quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estou aqui, afinal.

Estou mesmo, querendo ou não, estou aqui.
Disse, há poucos dias, que vim para esta vida meio forçada, sem vontade, querendo dar mais um tempo por onde estava e, quem sabe, dali a uns anos, eu chegaria, enfim! Mas, pelo observado, não adiantou a minha vontade nesta questão: cheguei. E já que cheguei tenho que fazer a minha parte. Mas não é fácil, mesmo nas coisas que parecem ser, mesmo naquelas coisas que você jura (de pés juntinhos) que tira de letra.
Não é fácil, tem coisas que não damos conta de fazer, não conseguimos fazer nem a pau! Paralisamos. Ficamos naquela de "ah, éé" e depois quase morremos de raiva de nós porque não falamos ou não fizemos o que deveríamos ou queríamos.
Sinto-me culpada quando ajo dessa forma, quando fico com cara de pastel murcho, quando amarelo geral e não dou conta de tomar aquela atitude que (julgava) era a correta. E, dou a mão à palmatória: não sei o que é pior! Não sei se é pior amarelar ou sentir culpa por ter amarelado!
Bom, talvez, seria apenas tocar a vida, sem reflexões sobre ela, sobre o melhor, o pior, o mais ou menos. Bom seria eu ter tido coragem de enfrentar as minhas diferenças e dificuldades internas,  colocá-las mais uma vez no bolso (aquele bolsinho que fica por dentro do coração) e ter sido solidária e prestativa. Ter colocado o meu próximo antes de mim na fila. Mas, ainda desta vez, não deu: fiquei na minha.

Um comentário:

  1. Nãe se culpe, querida.Você é apenas humana.Continue escrevendo... o texto ficou muito bom.
    Beijos mil.Não esqueça que lhe amo.

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Bjssssssssssssssssssssssss