Goló Fulô

Tenho sentido muita saudade dela nesses dias. Goló Fulô. Minha super amiga de muito tempo, que não me faltou nem falta nunca.

Daí que hoje, 18/11/2011, por volta das 21 hs liguei pra ela: saudade que tinha de matar urgente! Isso não se faz, afinal de contas! Como se pode ficar tanto tempo sem aquela companheira que lhe faz rir de chorar, do musculinho da barriga doer(o meu, atualmente, é "gordurão" da barriga), de arfar e dizer "ai, meu Deus, cansei" quando se dá meia parada no riso?

Mas já havia uns bons dias que não nos falávamos, daí, liguei. E, coincidência (ou chamem do que quiserem): ela também ia ligar-me! Acontece demais isto com a gente, incrível!

Pra variar rimos muito e contou-me ela que chegara há pouco de um shopping, aqui no Rio, e que enfrentara um bom engarrafamento, na volta para casa, com o marido e a filha. E foi nesse engarrafamento que surgiu minha figura, ou melhor, um varandão da saudade de situações que partilhamos ao longo de nossas vidas. O legal é que todos recheados de muito riso. Nos construímos assim, graças a Deus: apesar das dores, também aprendemos a rir delas. Sofremos, como deduzimos no telefonema de hoje, do efeito hiena: comemos merda e rimos, rimos, rimos. E nossas almas se reconstróem, tornam-se leves e se recarregam para mais merdas! Porque, afinal, a vida não é só riso, certo? Tem os momentos fedorentos. Que passam, como boa parte das coisas. Mas o que se divide com amizade, respeito, carinho e muito riso, ah, isto fica para sempre!