quarta-feira, 7 de março de 2012

Ah, mais essa, não!

      

       Sou corajosa, não há dúvidas, eu sou: fui a uma agência bancária na sexta-feira, segundo dia útil do mês! Sou ou não uma mulher de coragem? E, mais ainda, além de ser comecinho do mês, o calor no Rio de Janeiro estava de fritar ovo no asfalto. Fritar? Não, torrar! À noite, no telejornal, mostraram um termômetro carioca registrando 46°! E, a bela aqui, foi para o banco, que singelo!
     Após caminhar quase dois quilômetros sob o sol das onze da manhã - claro que me esgueirando feito uma lacraia pelos cantos da calçada, parando aqui e acolá, entrando vez por outra em uma loja com ar condicionado, essas coisas que, sei, a maioria faz - cheguei ao meu destino. Ao empurrar a porta de vidro da agência, quase piso em dois cachorrões que se refestelavam lá dentro, tamanho era o calor do lado de fora (só não sei como deixaram ficar, afinal, podiam morder alguém e, aí, o trelelê estaria feito, enfim, ninguém reclamou das presenças, sentiram dó e eles ficaram!).
     Nesta bendita agência, após esta bendita porta, anda-se mais uns dez, doze passos (dos meus, pequenos, médios, ah, grandes não são!) e encontra-se outra porta, também de vidro, só que daquele modelo a "la catraca", que nos prende se estivermos "armados" com chaves, celulares, moedas, correntes na bolsa, argolas na mochila, mas que deixa passar a faca, o revólver, a granada, sabem como é. E, quando nos prende, dá um estalo que se pensa que a porta quebrou e vai cair vidro em cima da gente, então, às vezes, tentamos retornar e a porta se recusa a sair do lugar. O que acontece? Ficamos ali, dentro de um quase triângulo de vidro, parecendo um pão doce na vitrine, quer dizer, alguns parecem pão doce, outros uma broa, uma rosca, um bisnagão, ih, uma variedade! Então, quando conseguimos sair da armadilha (pegou o cara erradooo!!! rsss), temos que abrir a bolsa e ir tirando coisa a coisa, colocando num compartimento que dá para o interior da agência, e vamos testando. Tira a chave, vai lá na porta e tenta passar. Não dá. Volta. Tira o celular, vai lá na porta e torna a não passar. Volta. Tira as moedas, vai lá, passou!!! 
     Dessa vez não fui barrada. Nem entendi o porquê : além do conteúdo de sempre (moedas, chaves, celular), minha bolsa tem umas argolas caprichadas segurando-lhe as alças, tem um pequeno bolso na frente cujo fecho é um... pequeno cadeado (simbólico, não tranca nada!) e trago pendurado, um uma das alças, duas medalhas de metal (Santa Ana - protetora das avós, afinal avó precisa de cuidado, e o Arcanjo Miguel, protetor de todo mundo)! Dá para entender o critério do detector de metais??? Bem, não fui barrada... pela porta! Mas, ao tentar subir a escada para o segundo andar (que é onde fica a mesa da gerente da minha conta, com quem precisava falar), o guarda colocou-se (não, colocou a barriga) na minha frente  e disse:
     - Pega a senha! Não pode subir sem a senha!
     - Ah, tá, mas eu vou falar com a minha gerente... - fui interrompida.
   - Tem que pegar a senha, se não, vão mandar descer! 
     Claro que franzi a testa e, antes que conseguisse abrir a boca e retrucar, ele tornou a dizer esticando o braço e o dedão, apontando para o lado contrário de onde estávamos:
      - Apanha a senha, fica na fila para ser atendida aqui no balcão, espia que vão chamar a senha ali, naquele visor, e depois elas (as mocinhas que estavam no tal balcão) vão dizer se a senhora espera para elas atenderem aqui ou se a senhora sobe!
        Como sou uma senhorinha bem burrinha e bem bobinha, falei em voz altinha como se fosse meio surdinha:
        - Quer dizer que tenho que entrar na fila pra pegar a senha, depois espero em pé, noutra fila, olhando o visor, para ser chamada no balcão? E só daí é que vou descobrir pra onde vou? É isso mesmo que você falou?
       - Hum, hum... - fez como um pigarro, dessa vez nem se deu ao trabalho de responder, inclusive já olhava para o colega e iniciava um conversê.
       É claro que eu podia ter subido as escadas à revelia, mas quis ver o que mais é possível um homem prepotente aprontar. Não estava com pressa (vantagem da aposentadoria) e até que estava bem fresquinho ali dentro (os cachorrões estavam certíssimos!), então esperei a criatura na minha frente pegar a tal senha, peguei a minha e me aboletei, de pé, ao lado de uma mocinha de uns vinte, vinte e dois anos, por aí. E comecei a falar, altinho como se fosse surdinha :
    - Caramba, em vez de melhorar isto aqui está piorando, né não? Olha que vim para este banco contrariada, só porque o meu prefeito, aquele ex, o prefeito maluquinho, vendeu a conta da prefeitura para ele. Fiquei danada da vida, mas o banco, querendo agradar aos funcionários que lhe garantia uma conta bem obesa, se mostrou tão gentil, tão cheio de vantagens e facilidades, que fui me acostumando e até gostando. Agora isto aqui está, me desculpem, mas está uma merda!
      Disfarcei, como quem não quer nada, e olhei ao redor: quase todos me olhavam! Que ótimo! Objetivo alcançado! Uma, das seis cadeiras (para idosos, gestantes e deficientes), ficou vazia e a mocinha em pé, ao meu lado, falou para que eu sentasse (atitude bem delicada dirigida a mim, uma senhorinha de cabelos grisalhos, "meio surdinha" e faladeira: vai que eu calava a boca? rssss). Sentei-me, mas continuei:
     - Em dezembro estive aqui e, acreditem, daquele lado onde estão os vigilantes, haviam outras seis cadeiras. Onde estão? Em vez de melhorar, piora, é mole? Eles estão esquecendo, e a maioria de nós também, que quem está sustentando a vida boa deles somos nós! Este banco é espanhol e a Espanha está na merda, a Europa está numa merda! Estão sem dinheiro, estão lucrando é com a gente, é, estão tirando o nosso dinheiro e levando pra lá! Tinham que tratar a gente muito bem!
    Via algumas cabeças fazendo que sim, ouvia umas vozes a falar "isso mesmo", fui me empolgando :
     - Esse guarda não podia falar comigo do jeito que falou não! Quê isso? Tá achando que porque deixei de pintar o cabelo fiquei burrinha? Que quem tem cabelo branco não entende mais das coisas e tem que ser tratado como idiota?
    Nesta hora, senti, quase fui ovacionada : a maioria à minha volta tinha cabelos grisalhos, alguns mais, outros menos! E todas essas cabeças fizeram um coro concordando. Maravilha! Então meus olhinhos (que desde a adolescência já não viam bem para longe e que agora já não vêem bem para perto), graças ao multifocal, viram o tal guarda que me barrara falando ao celular e escondendo-se atrás de uma placa de anúncio, creio que de conta universitária.
     - Quer saber de uma coisa? Vou subir! Se aquele guarda vier com história de novo... gente, olha lá! Se escondendo para falar ao celular! Ora, ora, agora é que vou e se ele me perguntar onde estou indo, respondo : "Vou passear no segundo andar, por quê? Não pode? Vou passear enquanto você conversa ao telefone."!
    Meus companheiros de espera riram. Aí, me senti no palco:
  - Gente, espia a criatura! Olha como sorri dengoso, ah, tá jogando charme com quem tá no aparelho com ele! Ih, olha lá agora: tá alisando a placa...! Ah, mas o ser humano quando paquera fica muito bobo, né?  Até alisa placa de papelão! Virgem, estufou o peito, murchou a barriga, endireitou o cós da calça... bobo! Ele tá é se escondendo ali atrás, deve ser proibido atender celular no trabalho!
   Falei tudo isto já de pé. Meus companheiros continuavam a rir. Virei para a direita, em direção à escada e caminhei. Passei em frente à bela placa de propaganda dos serviços bancários (que escondia o vigilante bobão), subi os degraus sem pressa, cheguei ao segundo andar - que estava lotado - e procurei minha gerente. Ela atendia a uma jovem e pediu-me que aguardasse alguns minutos, tarefa nada difícil para quem havia enfrentado a prepotência do vigilante-namorador. 
   Havia uma cadeira macia à minha espera, pareceu-me. Sentei-me. E fiquei matutando nessa coisa que começa a me inquietar : por que algumas pessoas tratam quem têm cabelos brancos como se eles tivessem perdido a capacidade de entendimento? As dificuldades físicas trazidas pela idade não se traduz como incompetência da compreensão! Será que para ser tratada com mais respeito eu terei que voltar a pintar os cabelos? Ah, mais essa, não!


       Cléa Siqueira













       







26 comentários:

  1. Cléa minha querida, adorei seu post como sempre. Primeiro quero me desculpar pelo "agita a cachola" não me leve a mal, eu disse isso como forma de vc relembrar causos que aconteceram contigo no passado viu, me desculpe hehe.Sei que estamos na corrida do dia a dia, todos estão comentando isso, 24 horas realmente está cada vez mais curto. E quanto ao banco, já aconteceu várias vezes isso comigo, e não só em bancos, em todo lugar, e olha que eu tingo meus cabelos brancos, mas a cara acusa a idade hehe. Vc tem toda razão qdo diz que só por que envelhecemos as pessoas acham que ficamos burrinhas e não é bem assim, já discuti muito sobre isso, pois o que mais temos na verdade é experiência e sabedoria, pena que os jovens de hoje esquecem que um dia se tiverem sorte,serão os idosos de amanhã. Adorei seu bom humor, saiu-se muito bem. Quanto ao facebook preciso entrar mais nele, pois quase não entro, mas fui lá e já te adicionei. Bjocas querida, fica com Deus. Boa noite, a propósito, sabe que horas são? 23:25hs hora de véinha já estar na cama né kkkkk...beijinhos

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    1. Ora, querida Josy, e eu lá liguei pra história do agitar a cachola? Claro que não! Apenas quis dizer que já estava pronta, faltava a revisão (que não podia ser feita com pressa, né?) e logo seria postada! De vez em quando tem que agitar mesmo, não porque não tenha causo, é que o causo lembrado não é daqueles que a gente quer contar, daí... tem mesmo que sacudir a cachola!
      È claro que a fisionomia tb demonstra a idade, mas, no que observei, é pior com os cabelos. Viu cabelo branco, nem olha pro rosto! C'est la vie!
      Li o seu comentário ainda ontem (na hora de veinha tá na cama, rssssssssss), mas preferi responder hoje, com calma, como vc merece. Aliás, vou tentar escrever um e-mail procê, ok?
      Obrigada por, mais uma vez, ter gostado do meu post.
      Bjssssssssss, quérida!

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  2. Oi Cléa!
    rssss
    É assim mesmo, nos tratam mesmo como robôs, temos que ir em frente.
    Obrigada pelo carinho no meu blog e tenha um feliz dia da mulher!
    Beijinhos!

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    1. Oi, menina!
      Saudade mesmo, não some mais, ok?
      Feliz dia da mulher procê tb!
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  3. Cléa, você é ótima! Ri muito com seu causo. Corajosa, você. Geralmente faço algum discursinho, mas baixo, e o que vejo são rostos desaprovando, é bem o que querem falar, mas parece que ficam envergonhados quando ouvem. Pinto os cabelos mas não acho que eles sejam a causa do desrespeito do guarda, não. Eles são mal educados com todo mundo, em geral.Beijo!

    (já ia gravar o comentário e me deparo com aquelas letrinhas horríveis, de verificação de palavras, agora são duas e bem borradas, estou na 2ª tentativa de comentar. Tira elas, vai! rsrs)

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    1. Oi, querida! Eu nem sabia que tinha essas letrinhas aqui, no meu blog!!!! rsssssssssssssss
      Vou ter que pesquisar como se tira porque não consta, para mim, que elas aparecem, veja vc! Mais essa, não, né? rsssssssssssssss
      Bjsssssssssssss, quérida!

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  4. Oi Cléa!
    Tive que rir de sua encenação.
    Mas vc foi ótima!rsrs
    Entendo sua revolta e fico chateada qdo vejo esses guardas de banco,tratarem as senhorinhas com desrespeito.
    (Mas ultimamente eles tratam a qualquer um assim).
    (Tem bons guardas,é claro,mas a maioria decepciona.
    E à propósito:creio eu que são eles (os guardas) que acionam algo e as portas dos bancos travam...Fonte segura!rsrs
    Bjs!!
    Feliz Dia Internacional da mulher :)

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    1. Ah, querida Clau, também penso que eles têm uma espécie de controle remoto que faz essa bosta! Já vi uma moça tirar até OB de dentro da bolsa, pode? A bolsa ficou vazia e a porta não liberava a criatura! Eu, que estava de espectadora, vi quando um outro guarda sinalizou para o que estava próximo a ela (dizendo "tira mais, tem coisa ainda aí, na sua bolsa") e, magicamente, a porta a deixou passar. Não é belo? Faça-me o favor, né não?
      Bem, mas eles são prepotentes mesmo, pelo menos a maioria.
      Feliz dia (ai, já é fim de tarde! rssssssss) da Mulher procê tb!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  5. Feliz dia das Mulheres Cléa
    Nós somos sexo frágil????? Onde?? Ah se não somos nós mulheres fortes, destemidas, capaz de tudo por nossas crias e familia né não???
    Que seu dia (embora finalzinho dele) seja lindo amiga...bjocas

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    1. O seu dia tb, minha linda, o seu tb!
      Claro que somos fortes, nós somos o bicho! E viramos bicho pelo que queremos, acreditamos, preservamos!
      Nós somos DEMAAAAIIISSSSSS!!!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  6. Morri de rir com seu post. Tenho cabelos brancos mas ainda estou na fase de pintá-los (já estou farta disso)...rs...mas voltando: É muita sacanagem o que esses caras fazem né? E olha, não é só com quem tem cabelo branquinho não, eles estão ficando ousados, é com qualquer pessoa que fica quieta. Tem que fazer como você, se fingir de sura (e louca...rs....) adorei!
    Bjs

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    1. Ah, querida, parei de pintar os meus há dois anos, quando parei de fumar. É que senti tantas esquisitices na abstinência e junto comecei a ter uma rinite insuportável. Na verdade, feroz! Daí que parei de pintar por conta da alergia e porque tb já estava na hora (enchia o saco aquela escravidão!). Esconder mais o quê? Estou madura e tenho marcas do tempo que passou. Mas vc é mais jovem do que eu, ainda tem muito tempo pra usar o recurso.
      E nem todo mundo se sente à vontade para assumir os cabelos brancos e isto deve ser respeitado. Minhas amigas, mais velhas do que eu (tenho 58), com mais de sessenta inclusive, pintam adoidado! Nem se imaginam sem a tinta! Cada um do seu jeito. Eu não me importo. Muitas me encheram o saco por causa disso. Não ligo. Quero é ter saúde!
      Mais uma vez, obrigada por ter gostado da postagem. É um prazer escrever para quem curte minhas historietas.
      Bjssssssssssss, quérida!

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  7. Pintar cabelo não digo, mas ser corajosa sim senhora, uai, até que ponto mulher tem que ficar dando uma de "surdinha" e "burrinha" pra ser respeitada?

    Fez você muito bem, também sou dessas...minha filha diz que adoro dar um vexame...nem ligo!!! Eu hein? Qual é?

    Boa história a sua, gostei!

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    1. Oi, querida! Na verdade, fiz do limão a famosa limonada! Aproveitei para me divertir um pouquinho às custas do dito! Foi a ferramenta que encontrei para usar naquele momento.
      Mas, normalmente, não deixo de expor o que penso não. Até sigo as regras se tem que seguir, mas não deixo de dizer que as julgo absurdas e nojentas.
      E assim, como vc, vou tocando a vida!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  8. Que texto delicioso, e que boa de boca que vc é hein...Mamãe era assim, e sempre terminava suas inquietações com um Ara ara....Que delicia de texto....vou repetir mais uma vez...deliciaaaaaaaaaaaaaaaa....

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    1. Querida menina, sempre um prazer quando vc vem até aqui!
      É, acho que sou boazinha de boca mesmo, embora tb tenha meus momentos de babaquice, daqueles que depois ficamos com raiva de nós mesmas por não termos dito nada!
      Fico muito orgulhosa de lembrar sua mãe a vc: que mulher! Gostaria de tê-la conhecido ao vivo e a cores, mas, fica para a próxima, né?
      Obrigada, Cucla querida, muito obrigada!
      Bjssssssssssss, quérida, Deus a abençoa!

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  9. rsrsr, eu fiquei aqui imaginando a cena, e não me contive, ri muito...
    Você é danadééénha isso sim, imagino o guarda ficar disfarçando, rssrs

    Adorei a história !!!

    Bjus 1000 e qual vai ser a próxima epopéia ??

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    1. Obrigada, querida Pepita, obrigada!
      Penso que a vida tem que ser vista, sempre que possível, com alegria, né não? Fica mais fácil, mais leve, mais doce. Se podemos nos divertir, por que vamos nos aborrecer?
      Eu sou danadééénha? É? E vc engraçadéééénha! rsssssssss
      Bjsssssssssssssss, quérida, e na Vi tb!
      A próxima epopéia será... ah, e eu vou lá te contar assim, à toa? Só se eu ganhar aquela latéééénha líndica! rssssssssssssss

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  10. Mulérrrrrrrrrrrrr,que barraco arrumado,adorei !!!
    hahahahahaha
    Tu é das minhas,não dá mole pra gente folgada e sem educação!
    Num é atoa que odeio ir a banco,cruz credo,ô coisinha mais chata,pra num falar pior.
    Tõ adorando as suas visitas!
    bjs querida
    Patricia Petro

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    1. Gostou, né, querida?
      Temos que usar as armas que possuímos, portanto, vamos dizer que estou me tornando uma boa guerrilheira (tb já não era sem tempo!)
      Tb adoro suas visitas!
      Bjsssssssssssssssssssss, quérida!

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  11. Acontecimento digno de ser usado num caso verdade na TV.Grande sacudida Cléa, botou pra quebrar na maior elegância.Uma ou duas vezes já rodei minha baiana em agências bancárias que rezam uma cartilha na qual o cliente é pedinte.Brincadeira!!!
    Te dou nota 1000, menina.Adorei a crônica.
    Bjkas,
    Calu

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    1. Exatamente: parece que somos pedintes! Mas o que mais me impressiona é a postura desses vigilantes (a maioria de bosta) onde educação e gentileza sequer deixam poeira! Eles se sentem donos do banco, exercem um poder que não lhes compete e, tb acredito, não lhes foi dado! Coisas do tipo "sou autoridade!", omo se a verdadeira autoridade se utilizasse dos métodos que usam!
      Obrigada, menina, mais uma vez!
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  12. Oi Cléa querida, o pão pode congelar sim, depois de pronto e frio, vc congela por até 3 meses se quiser em uma embalagem plástica, tomando ocuidado de tirar todo o ar, um dia antes vc coloca na geladeira, para descongelar naturalmente e depois coloca no forno que ele volta a maciez e crocância igual ao feito na hora. Bjocas. Ótimo domingo

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    1. Ah, querida Josy, que bom! É que agora, aqui em casa, só estamos eu e o marido, daí que há certas coisas que acabam perdendo o encanto e o frescor (belas palavras para não dizer: velhos! rsssss). Valeu!
      Bjsssssssssssssssss, quérida! Domingo de paz!

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  13. Amiga,esta é minha primeira vez por aqui, sou nova na blog esfera, voltarei depois com mais tempo parta dar uma lida geral
    abraços
    Atelie Renata Artes e Patch

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Muito obrigada por participar do meu blog com o seu comentário.
Bjssssssssssssssssssssssss