sexta-feira, 30 de março de 2012

A Cara de Pastel e a Velha

     

       Tinha que pagar uns boletos, coisa que poderia ser feita no BB, na CEF ou na Loteria Esportiva. Decidi-me pela CEF e me descambei para uma agência por aqui, nas proximidades, mais precisamente no Shopping Grande Rio (no município de São João de Meriti, ribeirinho ao meu bairro - que ainda é no município do Rio de Janeiro). 
         Para entrar na agência é aquele ritual já nosso conhecido e que mencionei aqui há pouco tempo: tira as chaves da bolsa e põe no receptor pro lado de dentro da agência, não passa? Tira o celular e repete tudinho, não passa? Ah, o vigilante desta agência foi mais ligeirinho: pediu-me que pendurasse a bolsa na porta - que ele puxou para dentro da agência e disse que eu entrasse: funcionou! Gloriosa, tirei a bolsa da porta, recolhi chaves e celular e resolvi perguntar se era ali embaixo ou no segundo andar que efetuaria o pagamento (haviam caixas ali embaixo também). O vigilante indicou-me um rapazinho ao lado do porta-senhas (ou cospe-senhas? rsssss) e disse-me que ele é que me esclareceria. Ok, fui até o rapazinho que não soube responder-me de imediato, mas, solícito, correu para o fundo da agência até uma das mesas onde uma funcionária envolvia-se em papéis. Após alguns minutos, veio rápido até mim e disse que ainda não sabia e iria informar-se no segundo andar. Que eu ficasse ali, aguardando o seu retorno.
           Enquanto aguardava a volta do gentil rapazinho, observava o povo que ia entrando e se enfileirando no porta-senhas, esperando o aparecimento do garoto que desceu as escadas correndo, ofegante e aproximou-se de mim:
           - Olha, é lá em cima, mas está cheio e a senhora pode pagar na loteria esportiva. - Olhei para o pobre menino esfalfado e agradeci. Claro que pagaria ali: era  o que tinha decidido fazer desde que saíra de casa! Logo, fiz o que tinha que fazer: subi para o segundo andar. 
           Lá em cima haviam dois grupos de cadeiras de frente para os três guichês dos caixas. Cada grupo era composto de quatro fileiras com três cadeiras cada. Haviam três lugares vagos. Sentei em um deles. Logo os outros dois foram ocupados e algumas pessoas, que subiram após, puseram-se em pé ao lado das cadeiras. Olhei mais atentamente para os guichês e me dei conta de que apenas um estava em funcionamento! Sendo já três e trinta da tarde a possibilidade de que tudo fosse rápido era remota. Olhei para o visor que anunciava o número da senha que estava sendo atendida: 135, há,há, há, o meu era o 155! Com um caixa só? Maravilha! Levantei-me e dei uma grande volta pelo andar da agência e dirigi-me à uma gerente de meia idade, alourada, que voltava para a sua mesa:
           - Por gentileza, talvez a sra não saiba, mas há apenas um caixa trabalhando e um monte de pessoas esperando já há bastante tempo... - interrompeu-me:
            - Ah, dois caixas passaram mal na hora do almoço e não voltaram e... -também a interrompi:
            - Então, por favor, desloque outros funcionários para agilizar o atendimento!
       Ela,  então, delicadamente, com a voz bem mais baixa, olhando os boletos em minhas mãos, perguntou-me:
           - O que a sra tem para pagar aí? Podemos...  - tornei a interrompê-la, como ao gesto que fazia de estender as mãos para pegar os meus boletos.
         - Não quero que pague o meu na frente de ninguém, quero apenas que o nosso direito seja respeitado! Faltam caixas... - tornou a interromper-me.
            -  A sra pode pagar na Lotérica, é mais vazio... - fiz a interrupção agora.
          - Depois de todo este tempo de espera aqui, a sra diz para eu ir para a Lotérica e enfrentar outra fila?
           Deu-me as costas e enfiou-se no seu beco de gerente. Obrigou-me, com esta atitude, a incorporar a velhinha resmungona, burrinha, surdinha, que fala mais alto do que devia. Caminhei de volta ao meu lugar (se é que estaria vago ainda) e, claro, fui falando:
          - Então, espero aqui por um tempo, procuro um jeito de valer os meus direitos de cidadã e sou sugerida a  ir para a Lotérica enfrentar outra fila para pagar o que deveria pagar aqui? Que raio de gerência é essa que não percebe que há um setor esburacado na agência? Só porque, quem está aqui, é o público duro e ferrado, pra receber fundo de garantia, auxílio doença, desemprego, pagar contas?
          Meu lugar já estava ocupado, claro, mas havia uma outra cadeira vazia que foi onde me aboletei. Atrás de mim havia um jovem casal bonito e simpático e o rapaz tocou-me o ombro e deu-me uma senha de número 140. Ótimo, a minha era a 155! Ele havia pego uma e sua noiva, namorada ou esposa, não sei, havia pego outra. Ele ficou com a de número 139 e me deu a 140. Mal isto aconteceu, ouvimos quatro apitos seguidos (bem rápido, tipo pin, pin, pin, pin) do painel eletrônico. Olhamos aflitos e já havia um rapaz sendo atendido e uma moça reclamando que ela era a 142, cujo número aparecia no painel. O caixa explicou-lhe que o que chegara ao balcão era o 141. Só que o 139 e o 140 ( que, por acaso e sorte, era eu) também levantamos correndo e nos pusemos atrás do 141.
            Tanto a moça do 142 como outras duas, que não soube os números, começaram a reclamar que não era justo sermos atendidos porque engolíramos mosca: havíamos sido chamados e não vimos. Alegamos, assim como alguns colegas de espera que assistiam ao tititi, que o caixa usara de má fé apertando o alarme de forma extremamente rápida e que estávamos ali, não tínhamos saído e chegado de repente. Aí, começou um bate boca entre uma delas com o casal que me cedera a senha que culminou em um "não fode" dito pela garota. O rapaz ficou extremamente nervoso e, claro, puto da vida! Disse que se ela já não tinha razão em sua reclamação antes, agora é que perdera tudo porque não se manda um homem"se fuder"! E aí? Tentei apaziguar e assumi a responsabilidade de ter distraído o rapaz que quisera ser gentil comigo e ainda tentei clarear a mente daquela criatura que, pelo visto, tinha uma certa dificuldade de raciocínio:
         - Calma, não é para brigarmos entre nós: estamos do mesmo lado! Todos aqui estão sendo desrespeitados pela instituição! Se temos que brigar é com eles, temos que estar com raiva deles que, inclusive, são pagos com o nosso dinheiro: são funcionários públicos, trabalham para nós! Eles é que têm que resolver o problema colocando mais caixas aqui!
              Então, neste momento tão crucial, o belo caixa levanta-se e diz:
              - Bem, vou parar, quando vocês decidirem quem eu atendo, eu volto.
         Quase foi linchado, todos se voltaram contra ele, gritaram reclamações e, claro, ele pegou um cafezinho na parte de trás do balcão e sentou no caixa novamente. O casal 139 foi atendido e quando me voltei para encostar no balcão (já que eu era o 140), a moça 142 pulou grosseiramente e gritou, mas sentada ainda:
             -Ei, é a minha vez! Não é ela não!
            Voltei-me e caminhei até ela, coloquei a mão em seu ombro e falei:
            - Vai, pode ir, eu espero ...
          A criatura deu um pinote com o tronco, sem levantar-se, afastando-se do meu toque como se eu fosse contaminá-la ou machucá-la:
         - Não, vai! - Gritava quase espumando - vai logo!
         - Pode ir, eu espero você ser atendida, você não quer tanto, vai! - disse-lhe eu irritada.
       Ela continuou gritando que eu fosse e se jogando para o lado oposto ao que eu estava como se temesse encostar em mim e pegar fogo! E todos que nos observavam gritaram também, mas para  que eu fosse porque, neste momento, o caixa tornara a levantar-se. Ao vê-lo fazer isto, para não prejudicar mais ainda aquele povo, voltei rápido ao guichê. Entreguei os meus boletos e, neste momento, apareceram mais dois caixas que começaram a ajeitar-se para assumir o trabalho. Veio outro funcionário, desculpou-se com o grupo e mostrou os caixas que ele pusera para acelerar o caso (devia ser o gerente para resolver rolo). Mas, mesmo em pé, no guichê, ainda  escutava a criatura 142 reclamando, confesso que sequer entendia o que dizia, mas virei, dali mesmo, e disse-lhe:
          - Olha só, fui até lá falar com a gerente e agora a coisa vai andar! Você está reclamando do quê, se preferiu ficar aí sentada, esperando, com essa cara de pastel?!
            A doce criatura, mais raivosa ainda, respondeu-me sabiamente:
           - Melhor ser cara de pastel que ser como você: uma velha!
           - E lamentavelmente, pra você, também ficará velha como eu, a menos que morra agora, jovem! -respondi.
       Tornei a virar para o caixa, dei-lhe o dinheiro, ele efetuou o pagamento dos meus boletos e os devolveu. Despedi-me, virei para as cadeiras ainda lotadas (cabe aqui esclarecer que a cara de pastel já estava sendo atendida no caixa ao meu lado) e falei para as pessoas:
          - Quero explicar a vocês que, quando fui lá atrás falar com a gerente, ela quis pagar meus boletos por lá mesmo e eu não aceitei, porque não fui reclamar apenas por mim: fui reclamar pelo direito de todos que estavam aqui. Se eu tivesse aceito, já estaria longe, há muito tempo! Tchau e boa sorte, agora vai andar, puseram mais funcionários!
          Alguns sorriram, outros me acenaram e eu desci com a cabeça erguida, mas com uma vontade danada de dar umas palmadas na 142, naquela cara de pastel!


           Cléa Siqueira


CONCLUSÕES: Cometi dois erros. O primeiro foi aceitar a senha do rapaz, que me fazia ser atendida na frente de várias pessoas (inclusive da cara de pastel), já que o número que eu pegara era o 155! Deixei-me corromper. Como dizia minha sábia mãe: "A ocasião faz o ladrão". Fui  oportunista e acabei estragando a atitude que tomara em não me beneficiar com a tal gerente: beneficiei-me logo após.
         Meu segundo erro foi ter me irritado e chamado a moça de cara de pastel, mas, já havia pecado por pensamento (já estava pensando isto dela). Mas não precisava tornar público, não é? Teria-nos poupado de tal situação vexatória, até porque ela estava certa: eu passara a sua frente (só que de um modo diferente do que ela supunha). Quanto a ela ter me chamado de velha julgando que me ofendia com tal palavra, não me ofendeu. Aborreceu-me, mas não pela palavra em si, mas pelo tom de desprezo e nojo que a usou. Não me ofendeu, porque não julgo ofensa ser ou estar velho, nem questiono e nunca questionei isto: faz parte do tempo de uso (rsssssssss). Não fui criada e sequer me construí com este olhar sobre pessoas e coisas. Mas fiquei aborrecida por encontrar uma jovem tão tacanha, tão medíocre, tão sem percepção do mundo, de seus direitos e das pessoas. Tudo bem que tenho que respeitar e aceitar que cada um pense e aja diferente de mim, mas uma mulher jovem com este conceito sobre o seu próximo, seja ele quem for, é de morrer de raiva, né não?!
         
      

18 comentários:

  1. Oi Cléa :)
    Adoro suas resenhas sobre bancos!
    Tá muito ruim o atendimento dessas instituições.
    Em SP,no ranking de reclamações do Procon,os bancos,tem liderado.
    Olha,eu também morreria de raiva dessa sem educação '142'.
    Ela provou que tem o raciocínio muito estreito e limitado.
    Sim,a cara de pastel,bem que merecia umas palmadas!rsrs
    Bjs!

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    1. Pois é, Clau, eu gosto de contar dessas coisas porque penso que serve para dar uma chamadinha em quem nem se toca que está sendo abusado por essas instituições, não é? Mas, admito que essa postagem ficou bem longa, talvez até cansativa, mas não consegui fazer por menos, até tentei! rssssssssssss
      Quanto à cara de pastel, hoje, três dias após o nosso encontro, estou com pena, a vontade de dar umas palmadas já passou.
      Bjsssssss, quérida, Deus a abençoa!

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  2. Cléa minha querida ri muito com seu relato e te digo o seguinte, vc pode estar certa em se préjulgar e achar que foi errada e a pastel estar certa,mas ela agiu com desrespeito com vc, não por chamá-la de velha, como vc disse, pois eu tbém ja passei dos 50. Mas o fato de chama-la de velha prova é que se ve como a sociedade trata muito mal os idosos. O idoso é motivo de chacota muitas vezes, e o pior esquecido por familiares e pela própria sociedade. As pessoas deveriam prestar mais atenção nas histórias e conhecimento de vida que o mais velho tem, e de como ajudaram a formar esse país, com trabalho de anos. Mas nem todos tem essa visão é mais fácil jogar um idoso em um asilo, como um brinquedo velho e quebrado, que não serve para mais nada, ou simplesmente usar de sua tenra idade para se comparar em beleza e vigor contra o idoso, como fez essa moça. O ser humano as vezes além de burro é cruel.Bjos querida ótimo final de semana.

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    1. Vc foi precisa, Josy: ela foi cruel! Como se a sua juventude fosse durar para sempre! A arrogância de quem já se acha "grande". Será que nunca passou pela cabeça dela que, a menos que morra agora, tb terá mais idade? Será que é desta forma que trata os velhos de sua família? Ainda bem que não pertenço ao grupo dela e que o meu grupo me respeita e acolhe.
      Estranho muito, porque costumo respeitar as pessoas: de crianças a "velhas" como eu (imagina, agora tenho 58, o que pode acontecer daqui a uns dez, quinze anos se eu viver até lá?).
      Ontem vi uma notícia sobre uma senhora de 73 anos que levou um soco no rosto, caiu no chão e foi chutada por um rapaz que, ao estacionar o carro, passou em cima do cano de pvc que a sra havia comprado. Como ela reclamou pedindo-lhe que pagasse outro cano, ele deu uma surra nela!
      Tenho que me cuidar para não apanhar de estranhos na rua! Pode? Se bem que há muitas maneiras de se "bater", não é? Pode se bater com palavras.
      Bjssssssssss, quérida, Deus a abençoa!

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  3. Cléa, minha filha! Coloca esses seus boletos em débito automático! rsrsrr Não adianta esbregue, o povo não está nem aí, são jumentinhos adestrados, a maioria nem sabe que por lei só podemos esperar por 15 minutos para sermos atendidos. Ou você vai sempre na mesma agência, aí o pessoal vai lhe reconhecer e já tocar conforme sua música, pode crer!
    Não valia mesmo a pena bater nessa 142 cara de pastel, viu? Ela teve a resposta que merecia: ou fica velha ou morre cedo! (Tanta exclamação mostra minha indignação, viu? ). Mas falo sério: minhas contas são todas em débiro automático, assim evito aborrecimentos nesses detestáveis bancos! Beijo!

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    1. Oi, querida Lucia, o pior é que esses boletos não podem ser pagos senão nesses locais, que não tenho conta e tb não são usuais. A maioria das minhas contas está em débito automático, que é prático de um lado, mas favorece umas cobranças indevidas (temos que ficar de olho, já aconteceu comigo algumas vezes).
      Mas até gosto de estar entre as pessoas: que outra maneira melhor de aprendê-las em suas diversidades e realidades? Mas tem seus riscos, né não?
      Obrigada, querida, pela solidariedade indignada!
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  4. Que "barraco". Muitas e muitas vezes gostaria de ter a coragem que você tem. Acho que uma das coisas que me matam são essas "pequenas" injustiças. Pelo amor de Deus, que País é esse? Que povo é esse? Se agora está assim, fico imaginando daqui 10, 20 anos. Vc imaginou que daqui a pouco esses jovens serão profissionais da saúde, educação, etc que terão que tocar o mundo para frente? O que vai ser? Quanto a "cara de pastel" é pouco. Coitada, ignorante!!! Pode continuar reclamando que assino embaixo.
    Bjs

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    1. Querida Maristela,
      nem sempre tive ou tenho essa coragem, mas quando aconteceu ou acontece de me calar sinto-me tão chateada comigo que nem sei se vale a pena ficar quietinha. O problema é que quando vivo essas aventuras (e fico p da vida) a pressão sobe, aí, às vezes é melhor calar: já imaginou que dantesco ficar toda torta em público? rsssss
      Mas, de fato, vc está certíssima e este pensamento me ocorreu sim: que destino podemos esperar para os seres humanos nos próximos anos? A cara de pastel gerente de uma agência da CEF, já imaginou? Putz!
      Obrigada, menina, pela solidariedade e, já que vc assina embaixo, fiquei animada, vou continuar "barracando"!
      Bjsssssssssss, quérida!

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  5. Suas histórias me divertem!!!kkkk!!!

    Cara de pastel, adorei!

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    1. E olha que nem sou de cozinha, hem! Mas este era um termo muito usado na minha casa quando éramos adolescentes e foi se prolongando o uso do termo (para evitar chamar o outro de babaca!). Usamos até hoje!
      Bjssssssssss, quérida!

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  6. olha Cléia outro dia me estressei tbm numa loja da tim com uma cara de pastel morta de preguiça !!kkkkkkkkk
    Não deixei por menos disse poucas e boas e depois me arrependi,mas já era tarde!
    beijo e bom sábado!

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    1. Penso, que, no meu caso, com a idade, fico muito exigente com o meu comportamento. Daí que depois me cobro, julgando que estou bem velhinha pra me deseqilibrar com uma coisa dessas.
      Mas tem que ser de plástico pra não entrar na pilha, né não?
      Bjsssssssssssss, quérida! Bom sábado procê tb!

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  7. Oi Clea,
    é useiro e viseiro( como dizia minha avó) este desrespeito de bancos e afins com a clientela, o que não justifica de maneira nenhuma que assim continue a acontecer.
    Diante de tamanhos descalabros com os cidadãos é perfeitamente compreensível que se acabe por perder a calma com pessoas arrogantes e malcriadas como a cara de pastel.Não se pertube, pois ela mereceu a chamada,afinal, se vc é mais que ela, mais que justo que fosse atendida na sua frente e sem precisar de senha, ne não?
    Ah, como nos estressamos para pagar as contas,ufa!
    Bjkas e uma semana bem tranquila p/ ti.
    Calu

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    1. Pra vc ver como são as coisas! E eu nem tinha mencionado tal fato pq, nem sempre, julgo que há necessidade de que o mais velho seja atendido na frente. No meu caso, principalmente, que ainda não tenho os tais 60 (estou pertinho) embora assim o pareça, a cara de pastel desconhecia tal fato! Portanto, aparentemente, por lei, eu tinha que ser atendida na frente dela.
      Enfim, quem cuida dela é a vida, assim como de mim!
      É estressante, mas como podemos aprender da alma humana, né não?
      Bjsssssssssssssss, quérida, boa semanna procê tb!

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  8. Ah, Clea... mas isso já é estratégia, os bancos fazem isso porque não vale a pena atender contas...
    Um absurdo, porque a gente paga uma fortuna para eles...
    Quanto a brabeza, faz parte, somos humanos e tem hora que não conseguimos nos dominar... srsrs

    Bjus 1000 queridona

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    1. É, a brabeza faz parte, mas não precisava.
      Como dizia meu pai "somos bichos" e temos que nos lapidar! Quando esbarro nessas pessoas, lembro dele (que julgava severo demais no seu julgamento da alma humana) e enxergo uma bicharada sem tamanho! A começar pelos boizinhos marcados para o abate, que nem se dão conta de que caminham para a morte de seus sonhos. E depois na irracionalidade de alguns que se voltam contra seus semelhantes, não se respeitam, são grosseiros, nada gentis,arrogantes ih... vamos mudar de proza, né não? rssssssssssssss
      Bjsssssssssssss, quérida!

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  9. Oi Cléa, é a Vi, só vou em bancos se for extremamente necessário, agora alguns hipermercados recebem contas, e pago lá!
    Os bancos só querem ganhar dinheiro, por isso não contratam mais funcionários ,mecanizam tudo, e não capacitam os funcionários que contratam.
    Agora eles também querem tirar o dinheiro de circulação, e trabalhar só com o cartão, assim o dinheiro fica mais tempo no banco rendendo juros para eles.
    E nós povo, não temos muito para onde correr, já vi uma cena horrível no banco do Brasil, um senhor começou a reclamar e um funcionário concursado foi até ele e começou agredi-lo com palavras, teve uma hora que pensei que ele ia bater naquele senhor.
    Banco publico é pior que banco privado, afinal eles são concursados, quem vai demiti-los por tratar mal o povo?
    Porque cliente para eles, é aquele que tem uma conta bancaria bem gorda,que tem atendimento vip.
    Mas vamos levando a vida..
    Beijos,Vi

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  10. Mas, qdo reclamamos, sempre acontece uma melhorazinha, ainda que instantânea: nos tornamos a pedra no sapato! Então , para não doer muito enquanto estamos ali, eles suavizam a situação (como fizeram neste caso ao colocarem mais dois funcionários). E conseguimos um grãozinho de alívio.
    Só que, o que mais me surpreende, não é isto (já sei de cor e salteado, comecei a aprender aos 19 anos com meu primeiro salário efetivo), o que me deixa boquiaberta é a qualidade de certos seres, Vi! Parecem retroceder!
    Mas, vamos levando a vida e deixando a vida nos levar! Ficando com raiva em certos momentos e morrendo de rir em outros, né?
    Bjsssssssssssssss, quérida!

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Muito obrigada por participar do meu blog com o seu comentário.
Bjssssssssssssssssssssssss