terça-feira, 10 de abril de 2012

A Primeira Vez das Meninas

       Admirei-os com a lentidão possível naquele momento. Meu sobrinho, sentado no banco do carona,  vazando a bandeira do tricolor pela janela do carro e gritando um "Neeeeeeeennnsssseeeeeeeee!!!" invejável. Minha filha mais velha, sentada atrás do primo, brincando como se tivesse oito anos (tempo em que não lhe exigiam, nem ela a si mesma, modos de moça comportada). Minha caçula, com a eterna expressão de estripulia,  pulando, sentada, apoiada no banco do avô. E o meu pai... bem, esse tinha os olhos reluzentes! Olhos de cobra, mamãe dizia, prontos para o bote. Devia ser assim mesmo que ele se sentia naquela hora: prestes a dar um bote ou já no meio dele. Impregnara-se de um orgulho e alegria desmedidos, afinal, ele levava as netas, pela primeira vez, ao Maracanã!  E, ainda por cima, para assistirem ao final do campeonato carioca de 1.995: Fluminense e Flamengo!
       Observei-os acomodados dentro do carro, ainda na garagem. Imprimi cada um deles em uma película bem particular: somente encontrada dentro de mim, somente revelada com a minha emoção, somente exibida em meu relicário. Meu pai começou a dar a marcha-ré no carro, que passou pelo corredor lateral da casa, deslizou pelo portão da garagem e deu rápida paradinha, já na calçada externa. Ele acionou o controle remoto e o portão foi fechando lento, diminuindo a nesga que os mostrava alegres, já lá fora, no meio da rua. Acenei até que nada mais visse além do portão cerrado e entrei dentro de casa. Pedi aos anjos, aos santos de todos os dias, a Deus, que os envolvessem com suas luzes, com seus mantos, que os levassem e os trouxessem em segurança, sem importar a vitória ou a derrota do tricolor. Mas não encontrei serenidade naqueles momentos de estar sozinha.
       Tentei distrair-me com revista, crochê, televisão. Olhei as horas: será que já haviam chegado ao estádio? Ilesos? Lamentei não ter insistido para que tirassem as camisas do time. Lembrei-me de que a camisa do time adversário transformara-se em troféu para o opositor, que espancavam e matavam por essa camisa! Meu Deus! Troféu de um poder bárbaro e insano! Não, não podia pensar nesse tipo de coisa, melhor imaginá-los como os vira sair: felizes! Olhei novamente as horas: o jogo começara. Tirei o fone do gancho e o pus no ouvido: dava linha, ótimo! Se precisassem, podiam ligar! Caminhei pela sala ansiosa, tentei respirar fundo, mas parecia haver uma parede por dentro do meu tórax e o ar quase que não passava! Vasculhei a TV em busca da transmissão do jogo, que nada! Só porque o jogo era no Maracanã o povo do Rio não podia ver? Mas, caramba, era final de campeonato, os ingressos todos já haviam sido vendidos!
       Liguei o rádio. Início do segundo tempo. Bebi água (penso que pela décima vez). Fiz café. Pensei em comer um pãozinho, mas tomei apenas o café. Fui até a área de serviço. E se o meu pai se sentisse mal de emoção? O que fariam as meninas para socorrê-lo? Ah, meu sobrinho também era um adolescente e papai sempre dizia que, quando iam juntos ao Maracanã, ele não sossegava ao seu lado! Ficava lá na torcida e na charanga! Só aparecia perto do avô de vez em quando, de preferência quando o tricolor fazia um gol! Pedi tanto a ele que desse uma cobertura, que não saísse de perto! Afinal, era a primeira vez das meninas, o avô idoso, com problemas cardíacos, pressão alta, diabetes, poderia sentir-se mal. Atenderia? 
       Retornei à sala e vi que haviam começado a transmitir o jogo: a imagem da torcida tricolor, vibrando com o placar de 2x1, enchia a tela da TV! Meu pai devia estar com o coração na goela! E se tivesse um infarte? Um derrame? A torcida entoava um "é campeão!" tão intenso que até eu, que não tinha time nenhum, colori-me de grená, verde e branco! Arrepios me percorreram o corpo. Se eu estava assim, imagina o meu pai? Levar as netas pela primeira vez no Maraca e fazê-las ver aquela festa? Era demais! Vai passar mal, pensei. A câmera deu um giro pelas laterais do gramado e pude ver uma ambulância com o nome do plano de saúde dele: que alívio! Teria socorro e com alguma rapidez!
       Estava tão envolta em meus medos, preocupações e loucuras, que demorei algum tempinho para perceber que o Flamengo empatara! Com quinze minutos para acabar o jogo! Fiquei furiosa: que merda! Como que o Flamengo ousava estragar aquele dia, aquela primeira vez? Como podia fazer isso? Ah, Flamengo canalha! Senti raiva, muita raiva e impotência: como consertar o que ia tão bem? Passara por cima dos meus cuidados e temores e permitira às filhas aquele passeio "perigoso" - ah, meu Rio, cidade já não maravilhosa! Ah, Maracanã, no que te transformaram? - e, agora, esse Flamengozinho de bosta estragava tudo? Injustiça, uma enorme injustiça!
       A TV mostrava alguns torcedores que abandonavam o estádio, afinal, com apenas mais dois minutos de prorrogação não dava mais para fazer um gol, ganhar e garantir o título. Será que eles também estariam voltando? Ai, meu Deus, que não encontrassem nenhum flamenguista violento na saída do estádio ou na Avenida Brasil! Meus pensamentos foram interrompidos pelo grito do locutor, na televisão: "Goooooooool do Fluminense! Renato Gaúcho!". O guapo devolvia o título ao tricolor carioca num gol na prorrogação!  Comecei a pular no meio da sala, sozinha, as lágrimas escorrendo no rosto! O dia estava salvo! A primeira vez das meninas e a felicidade do avô garantidas! Pulei muito, gritei o nome do Fluminense a plenos pulmões, amei Renato Gaucho com a mais intensa paixão! E lembrei-me do coração do meu pai! Como estaria aquele velho coração gigante?
       Subi para o segundo andar da casa, entrei no  meu quarto, que dava para a rua, aboletei-me na janela. Fogos estouravam no céu já bem escuro. Ouvi gritos, cornetas, apitos e, um pouco mais ao longe, alguém pusera o hino tricolor para tocar. Cantarolei baixinho "...sou tricolor de coração..."  e as lembranças (muitas) de diferentes domingos em que o Fluzão jogara, foram desfilando na minha memória. De repente, avistei o carro branco, a bandeira balançando por fora da janela , escutei a buzina escandalosa. O alívio de vê-los causou-me uma espécie de torpor.
       Desci as escadas agradecendo a Deus, aos anjos, aos santos de todos os dias, tê-los trazido íntegros, sãos, felizes. Parei na frente do carro, na entrada da garagem: que filme lindo tornei a fazer em minha película especial! Um quarteto imensamente feliz, enevoado de pó de arroz, saindo do carro e entoando em sons muito roucos e desafinados um " ... sou do time tantas vezes campeão...!", foi aí, então, que expus o meu coração e o entreguei ao Tricolor  das Laranjeiras.

       Cléa Siqueira

38 comentários:

  1. Nossa!!Que espera angustiante!
    Até eu fiquei aflita lendo sua narração.
    Mas ainda bem que o time do quarteto ganhou!rsrs
    Vc foi muito profunda Cléa...adorei essa parte:
    'foi aí,então,que expus o meu coração e o entreguei ao Tricolor das Laranjeiras.'
    Adorei :)
    (A minha paixão,é o Tricolor do Morumbi...'SPFC'.
    Mas tenho medo de ir aos estádios.Nunca fui).
    Bjs!
    Bela recordação.

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    1. Querida Clau, o meu pai tb era tricolor paulista, melhor, aí em S.P., ele torcia pelo seu time. E eu, como falei acima, até este episódio não torcia por ninguém! Mas... fui conquistada num dia de muita doideira, né? rssssssssssss
      Já fui ao estádio umas três vezes, mas tem muito tempo (quase no tempo de vovó mocinha! rssssssssss). Hoje não me animo, mas, como estou tentando vencer meus cagaços, vai que vou?!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  2. as lágrimas me veem as olhos e um aperto tomou conta de meu peito ao ler, ou melhor reviver esta história.
    lembro que ainda morava em Suzano SP, e cheguei no domingo pela manhã cedo, vindo de onibus, para ver mais um FLAxFLU daquele ano, ou será FLU x FLA, já que este time é meu eterno freguês, rsrsrsr. Após o almoço rumamos para o estádio, para assistir uma das maiores emoções da vida. me lembro que no empate do time do lumpen, meu avô disse:" vamos em bora, não dá mais!" e respondi: "quem espera sempre alcança..." não vim de tão longe para ser Vice, (até porque isso é coisa de vascaíno) aguenta que seremos campeões, logo depois o Fluminense teve dois jogadores expulsos e a torcida já enrolava suas bandeiras, não acreditando naquilo em que eu acreditava, o título!!!
    Meu avô e minhas primas com semplante triste, acho que eu era o único a crer e aos 45 minutos explodiu de vez, naquela epoca meu juvenil coração de alegria, gooollll do fluminense e de barriga, do rei do rio renato gaucho!!!!! (lembro que era praxe do meu avô sair entre 5 e 10 minutos antes do termino do jogo)
    ainda neste jogo encontramos nossos primos JB e Marcos Felipe!!!
    bom enfim, agradeço ao meu avô por não só ter me mostrado como ser uma boa pessoa, mas a amar ao FLUMINENSE FOOTBALL CLUB. agradeço as primas e primos que estiveram neste dia e fizeram parte desta felicidade, e agradeço a você TIA por tantas vezes ter estado naquela janela do segundo andar, preocupada a me esperar!!!!
    Si eu sou o sobrinho relatado na história e tenho orgulho de fazer parte e estar nesta família!!!
    BJOS TIA!!!!

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    1. Meu querido, agora foi vc quem me deixou com lágrimas nos olhos e o coração apertado de emoção!
      Belo dia aquele, né não? Aquele e um montão deles que passamos juntos!
      E não precisa agradecer nada não, fiz e faço e farei porque amo você!
      Bjssssssssssssss, quérido!
      P.S.: Seu comentário devia ser uma postagem, ficou ótimo!

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  3. Nossa, se o presidente do Fluminense ler isso vai imprimir e colocar uma placa no estádio...rs...Muito emocionante sua narrativa, juro que fiquei preocupada com seu pai. Fiquei atônita para ver o final da história e se ele ficou bem.
    Agora Fluminense? É porque você não mora em SP, aqui é "Curintia"...rs...
    Bjs

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    1. Ah, Maristela, sei não, mas acho que aí em S.P. eu sou Palmeiras, o Verdão! "Curintia" me lembra Flamengo, que me lembra rival e sabe como é, né? rsssssssssssssss
      Vc me deu uma idéia: vou mandar esta postagem para o presidente do Fluzão: vai que ele põe na placa mesmo? Olha eu lá, gente! rssssssssss
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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    2. teria que chegar amanhã antes do jogo, para ser lido no vestiário!!!!
      motivação ao extremo ou guardaremos para a final???

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  4. Querida Cléa que texto emocionante e ao mesmo tempo angustiante, me coloquei no seu lugar, e certamente estaria com o coração aos pulos como vc ficou. Nunca fui torcedora de nada, só me emociono e torço muito quando temos a Copa, e morro de medo de estádio, ainda mais nos dias de hoje, eu estaria tendo um treco já no seu lugar. Mas que valeu muito a pena essa passagem em sua vida valeu né. As meninas devem ter amado e seu pai mais ainda. São recordações como essas que nos faz ver que tudo vale a pena. Bjos amiga, preciso lhe mandar email, mais tarde lhe mando

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    1. Foi angustiante mesmo, Josy, vc que parece ser do meu jeito (maluca de preocupação) entende muito bem. Valeu a pena tudo, Josy, tudo mesmo! E sei que deixei meu pai muito feliz ao confiar a ele os meus tesouos num passeio que (ele sabia muito bem) me aterrorizava! Toda aquela angústia foi recompensada!
      Bjssssssssssssssssss, quérida, aguardo o e-mail!

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  5. Ta vendo que não e só eu a ter memoria de elefante?È o que falo lembramos do nos fez mto felizes,vc erstava preocpada (normal)mas o importante foiviver e ver a felicidade daquela quadrilha e olha que o chefe não era moleza!Viu como meu filho de tão feliz tbm tem registrado em memoria(tbm de elefante)momentos felizes da adolescecia jto do avo querido e primas irmãs.Parabens aos dois que viveram tão intensamente este dia e mais uma vez obrigado gaucho pelo titulo e por fazer Creoca tricolor bjs

    Clarinha

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    1. Lembrar de coisas eu lembro, claro, a minha memória anterior, da época de criança mesmo é que é oca, oca! Escrever tem sido bom porque vou forçando a lembrança e qdo não souber vou recorrer à sua memória, ok?
      Meu sobrinho foi dez e complementou com detalhes preciosos os acontecimentos daquele dia tão incrível, saboroso e, tb, angustiante!
      Bjssssssssssssss, quérida irmã!
      P.S.: Vou ter que contar pro Renato do seu agradecimento! rsssssssssss

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    2. Ah, Clarinha, mas não me tornei tricolor por causa do Renato Gaucho nem por conta da vitória no campeonato! Tornei-me tricolor porque testemunhei um momento de felicidade infinita e uma alegria desmedida onde mais nada cabia! Foi lindo! E me conquistou!
      Bjssssssssssssssssssssss, quérida!

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  6. Miller Neto, O HOMEM CERTO

    Querido sobrinho, é acho que vamos deixar para a final porque nem sei como fazer isto! rssssssssss
    Bjsssssssssssssssss, quérido!

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  7. Oi Cléa, é a Vi, por que será que as vezes sentimos esse medo, misturado com angustia de algo que imaginamos que pode acontecer?
    Sera que é só amor, ou sera os hormônios contribuindo para arrancar nossa paz e felicidade?
    Já passei por situações semelhantes, de ficar imaginando, é nessas horas posso afirmar, ter imaginação é algo terrível.
    Ainda bem que teve um gol nos últimos minutos, pelo menos ninguém ficou frustrado.
    Muitos beijos,Vi

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    1. Querida Vi, se forem os hormônios, já nasci com os meus destrambelhados, pode apostar!
      Mas, de fato, arrancam a nossa paz e felicidade! Naquele período de agonia, eu poderia ter feito tantas coisas produtivas! Aí, depois que passa, me crucifico: como me deixei levar pela imaginação? E, o pior, imaginação ruim, né não? Se ainda fosse criativa! rsssssssssssssss
      Pois é, ainda bem que o meu sofrimento mostrou-se bem inútil e não impediu a felicidade de ninguém!
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  8. Cléa,
    caminhei contigo todas as voltas pela casa, com o mesmo peito apertado,a mesma angústia, as mesmas inseguranças...vc nos colocou na cena com esta narrativa emocionante e minuciosa.Uma declaração de amor total refletida no desejo da felicidade da família, mesmo que com isso,haja empenhado o coração nos reais temores duma aventura no Maraca.
    Quando os meus dois+o pai iam,eu ficava desse jeitinho.Ô gastura, né?
    Vc é demais.
    Bjkas,
    Calu

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    1. Que bom que vc me entendeu: somos semelhantes! Algumas pessoas me julgam exagerada (na verdade eu tb! rsssss), mas não consigo ser diferente! E olha que tento, hem!!
      Já passei muitas horas de minha vida aguardando a chegada dos amores, como a D. Galinha e seus pintinhos, só que não era só com as filhas: era com pai, com mãe, com irmãs, com sobrinhos e até com amigos! Penso que nem Freud me explica! rssssssssssssss
      Bjssssssssssssss, quérida, vc tb é demais!

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  9. Muito legal lembrar esse dia . Vc escreve e descreveu-o mto bem.

    Mas tu é medrosa prá cacete irmã ... assim tu sofres antes da hora e sem

    necessidade. Q fazer? Tu é assim , né? Foi bom mesmo lembrar de tudo

    isso . Bj. L.

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    1. Mas não é um exagero? rssssssssssssssss
      Gasto tempo demais com preocupação, mas vc sabe que não é de agora, né? Desde pequena qdo ficava esperando papai chegar da barbearia (aos sábados principalmente, que ele chegava mais tarde), na sala com mamãe, que sempre acabava cochilando! Mas eu ficava lá, acesa, acesa! Que coisa!
      Bjssssssssssssssssss, quérida irmã!

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  10. Oi Cléa!
    Ótima crônica! É assm mesmo o nosso temor pelas mazelas que podem ocorrer com os nossos filhos neste mundo louco. Você é ótima, adorei seu comentário, viver nos faz deparar com a complexidade e paradoxos deste mundo de meu Deus. É uma batalha constante entre estes lobos e precisamos ser fortes e deixar sempre o bem vencer.
    Beijinhos e obrigada por suas visitas sempre carinhosas!

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    1. A recíproca é verdadeira, Valéria, tb gosto muito de suas visitas carinhosas e inteligentes!
      Às vezes penso que estou sozinha, ou exagerando, nessa doideira de ficar cheia de medos, mas não estou: um monte de gente fica apreensiva! E qto aos nossos lobos, a única vantagem é que quase aprendemos a lidar com eles, chegamos perto!
      Bjsssssssssssssssssss, quérida!

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  11. Texto primoroso e como sempre cheio de emoção, cheguei a me sentir no Maracanã, srrsrs
    Você já se inscreveu no Concurso literário da Elaine Gaspareto ??
    Se não, devia... porque seus textos são demais !!!


    Bjus 1000 queridona

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  12. Sou eu de novo, sabe o que é ?
    Vc ganhou um mimozinho pelo top comentarista, todas tops ganharam, mas como vc não disse nada fiquei na dúvida se queria ou não o mimo, não ficarei chateada se vc não quiser viu ?
    Sei que as pessoas ficam com o pé atrás de dar o endereço, mas daí pensei que talvez vc poderia não ter visto né ?

    Bjus 1000 querida

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    1. Ganhei???? Mas onde é que tá este aviso que não vi???? Leio sempre as postagens de vcs!
      E claro que quero o mimo! Pareço doida, às vezes sou doida, mas aagora não estou doida!!! Quero meu mimooooo!!!!
      Vou lá no seu blog!
      Bjssssssssssss, quérida!

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  13. Oi querida rival!
    Quer dizer que uma moça como tu,esperta,inteligente,mestra das palavras é fluminense????
    Ah fala sério mulher,carioca fluminense não existe,carioca tem que ser é flamengo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Bom,mas mesmo rivais,te adoro e mais uma vez,me deleitei com seu texto.
    Um beijo grande flamenguista pra você(quem sabe assim você dá um desconto pra gente,né?! rsrsrsrsrs)
    Lindo fim de semana pra vocês
    Patricia Petro

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    1. Rsssssssssssss
      Aí é que está, querida Patrícia: TODOS OS QUE NASDCEM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÃO FLUMINENSES! Até os CARIOCAS!!!! TODO CARIOCA É, ANTES DE TUDO, FLUMINENSE!!! Rssssssssssssssssss
      Eu sou duas vezes, mas não vou zoar vc pela ausência na disputa da Libertadores. Vamos pular esta questão! rsssssssss
      Bjssssssssssssssssssss tricolores procê, menina do dedo colorido, e, tb, um lindo fim de semana!

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  14. Minha amiga, de times e de futebol eu não entendo nada, mas de emoções sim, e eu tenho certeza que a sua emoção foi muito maior com a certeza da volta e da integridade de todos, do que propriamente com a vitória do time...foi não?

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  15. Se foi, Renata, se foi! E, justamente, devido a toda esta emoção foi que me deixei seduzir pelo tricolor das Laranjeiras! A felicidade e a paz que se instalaram com a visão de vê-los assim, pertinho e a cores, é que me fizeram confirmar que tudo o que importava eu já tinha, então, que me entregasse, era o de menos!

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  16. Cléa querida flor de maracujá, estou voltando aos poucos, e visitando todas as amigas, a semana foi cruelíssima hehe. Logo te mando um email minha amiga. Bjocas

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    1. Mas vc está de volta, Josy querida, isto é o que importa!

      Bjssssssssssss, quérida!

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  17. Me veio uma palavra na cabeça: amor!!
    Acho que ficaria nesse estado também, rsrs.E ficamos assim pq amamos.
    E esse post aumentou tanto a saudade do meu pai...

    Está acompanhando minha lutinha com a balança?
    Como é difícil...
    Mas vou chegar onde quero, num peso bom pra ganhar mais saúde.
    Tô chegando nos 40 e não dá mais pra ficar adiando.
    Beijos.
    Boa semana.

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    1. Obrigada pelas palavras carinhosas, Andrea (Maria, Maria Andrea, como?).
      Tb sinto muita saudade do meu pai, aliás, dos meus pais, muita e sempre.
      Claro que estou acompanhando! Sua lutinha não, sua briga: pq vc encara a danada com uma disposição invejável! Procuro me espelhar e, de vez em qdo, copio umas postagens suas e envio às minhas filhas para animá-las!
      Vc tem razão, chegando aos 40 não pode adiar se não embola! E tem os tais hormônios que fornicam a gente pós 50! Então, aproveite agora: há oito anos a minha cintura sumiu e nunca mais encontrei a danada, aliás, se alguma aparecer por aí, pega, vai que é a minha? rsssssssssssssssss
      Bjssssssssssssssssss, quérida!

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  18. Cléa
    Bravo! Bravissímo
    Amo ler( leio até rótulos), amo ler seus textos.
    Sofri, angustiei, amei, torci pelo Flu e ansiei que todos chegassem em casa são, salvos e felizes.
    Que sua memória se mantenha intacta e parabéns pela sua película especial.
    Cut beijos

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  19. Assim vc me encabula, Marta!
    Obrigada por gostar dos meus causos, obrigada mesmo!
    Se a memória se mantiver suficiente para dar tempo de contar essas coisinhas pros netos, já estou feliz da vida! Mas o tempo é meio detonador, né não? Mas vamos tocar o barco!
    Bjssssssssssssssss, quérida!

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  20. Cléa "do céu", como você age igual a mim (ou vice-versa)! Sou também assim, de ficar imaginando o que estaria acontecendo, de rezar sem parar, de arrepender de ter deixado ir...Nossa! Uma loucura! Uma tarde perdida em medos e apreensões e eles lá, se divertindo e nem lembrando de nada nem ninguém. Ainda mais com a vitória do time querido.
    Que bom quando eles chegam. Que alívio! rsrs
    Beijos!

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    1. Lucia querida, ótimo ler isto que vc escreveu porque sinto-me mais normal! rsssssssssss
      Sabia que a maioria das pessoas que conheço (as mulheres) se espantam quando digo que fico assim? Até as minhas irmãs!
      Ai, isto me deixa aliviada, a Josy tb age assim, a Valéria, ih, muitas outras,daí que EU SOU NORMALLL!!! RSSSSSSSSSSSSS
      Bjssssssssss, quérida!

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  21. Quero dar-te os parabéns por este excelente texto, afinal uma história bem real. Adorei o "suspense" do princípio ao fim que só os bons escritores conseguem manter! Uma delícia! Adorei mesmo! Bjs. Bombom

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    1. Querida Bombom,
      Fico imensamente feliz duas vezes: uma por vc ter conseguido enfim postar seu comentário aqui no blog e outra pelas palavras tão elogiosas ao meu texto! Muito obrigada, fico feliz e orgulhosa, pelos dois motivos, como já disse!
      Bjssssssssssssssssss, quérida!

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Muito obrigada por participar do meu blog com o seu comentário.
Bjssssssssssssssssssssssss