terça-feira, 18 de setembro de 2012

...NESTA DATA, QUERIDA!



                
               "Ah, minha mãe, tenho que fazê-lo, não adianta negar porque é tão óbvio! Tenho que te responsabilizar, com toda a certeza. Até porque não agüento mais carregar o fardo sozinha, tenho que dividi-lo e, colo de mãe, sabes como é: inesgotável! Por isto vou te futucar com mais esta responsabilidade!
              Se não tivesses, tantas e tantas vezes e desde tanto tempo, te exibido aos meus olhos que te possuíam o dia todo, poderia poupar-te. Mas, não. Sempre estavas lá, ao fim da tarde, cheirosa, fresca, linda...! As mãos bem claras onde algumas sardas refestelavam-se, as unhas crescidas e esmaltadas com delicadeza, a fina aliança reluzindo no dedo preciso. Parecias orar... oravas, com certeza: uma oração de conforto, de sonhos, de poesia... com que ias criando e polindo a minha essência. Embevecias-me com o caminhar de teus olhos, com o riso que lampejava em teus lábios, com a tua respiração serena nesses findares de dia. Queria saber o que te fazia assim, tão incrível! E te percorria o semblante, buscando...
               Às vezes te pegava em sorriso, outras vezes em lágrimas suspensas... outras, ainda, vigiava o deslizar de tua mão direita nos movimentos pausados e elegantes. Vigiava-te também quando erguias o rosto numa procura aérea que absorvia-me por inteiro, tamanha a singeleza do momento que não compreendia. Gostava muito de ver-te assim, mergulhada em ti mesma.
              Demorou para que a minha atenção, desviando-se da admiração que era tua, desvendasse a causa da beleza que te impregnava: eram as palavras... de um ou de outro romance (comprado modicamente ou tomado de empréstimo) que te possuíam e transformavam; eram as palavras que te conduziam suavemente, como um levitar imperceptível, para fora de nossa casa; eram as palavras que te alimentavam o espírito romântico para que pudesses seguir tão ardorosa; eram as palavras de uma ou outra carta, que te colocavam saudade e carinho no peito esperançoso; eram as palavras, que escrevias aos amigos distantes, que te harmonizavam os gestos. Eram as palavras... que fui aprendendo a amar ao tornar-me testemunha do teu amor por elas; que foram me vestindo de devaneios ricos como a plumagem da mais rara ave; que arremataram minha alma e lhe deram um cunho de quimera; que me doaram ao olhar a placidez e a melancolia; que me rasgaram as entranhas e se alojaram neste corpo que, agora, se ressente de tê-las por dentro neste turbilhão, tão grande a vida que possuem."

       Hoje, 18 de setembro, é aniversário da minha mãe. Faria oitenta e um anos! Parece inacreditável que não esteja mais conosco, tão forte ainda é a sua presença em nossas vidas. Viver com uma virginiana é privilégio: são adoráveis! Têm disposição e alegria para tudo, topam qualquer parada e, ao topar, podem crer que não faltarão ao compromisso! Porém, sua (da virginiana) mais importante virtude é a disponibilidade. Mamãe, por exemplo, sempre estava pronta para atender ao próximo! Incansavelmente (não chego nem perto dos seus pés nesse quesito, mas não desisto!). 
        
      Neste seu dia, Dodoca/Nini, o meu presente: o texto que escrevi sobre você ( logo após a sua partida) e que faz parte, minha querida, de mais uma das minhas tentativas de fazer-me escritora. 
         Bjssssssssssss, meu amor!

        Cléa Siqueira

47 comentários:

  1. Querida Cléa:
    O texto tá um primor.
    Que linda e emocionante homenagem pra sua mãe.
    Uma postagem carregada de emoção e sensibilidade.
    Adorei!
    Bjs \o/

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    1. Minha querida Clauzinha,
      sei que falei há pouco tempo sobre a minha mãe e parece que ficou repetitivo o assunto. Mas, na outra postagem, foi mais para explicar o nome do blog, neste é para parabenizá-la pela data de hoje.
      É que dá saudade, então falo, conto, converso, essas coisas que gente com a minha idade vai começando a fazer. rsssssssssssssssss
      Vc, como sempre, gentil e sensível!
      Bjssssssssssss, quérida!

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  2. OI CLÉA!
    LINDO TEU TEXTO E TUA ADMIRAÇÃO POR ESTA MÃE QUE TE TROUXE AO MUNDO, MAS, MAIS DO QUE ISTO TE DEU UM BELO EXEMPLO DE VIDA E DIGNIDADE E A QUEM REVERENCIAS COM AMOR.
    OBRIGADA AMIGA POR DIVIDIRES CONOSCO TEU GRANDE AMOR POR TUA MÃE.
    ABRÇS


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    1. Querida Zi,
      E põe exemplo nisso!
      Faço parte de um grupo de privilegiados: os que moraram com os pais até que eles concluíssem suas missões e partissem. Daí que o que não me falta são bons exemplos, lindas cenas, belas partilhas e muita saudade!
      Obrigada a vc, amiga, por ter recebido com tanto carinho as minhas lembranças.
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  3. Oi Cléa!
    Amei a homenagem pra sua mãezinha querida. Que texto emocionante!
    Parabéns!!!
    Desculpe o sumiço, não tenho tido muito tempo pra blogar. Mas sempre que posso, passo por aqui, pois curto demais o seu jeitinho de escrever e tenho muito prazer em ler os seus textos.
    Beijo grande,
    Marcela.

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    1. Olá, Marcelita!
      Que saudade! Andei lhe procurando, escrevendo, mas não houve resposta. Até fiquei bastante preocupada, aí qdo vi as postagens dos risotos aquietei-me: era só falta de tempo, ainda bem! Então podemos concluir que sempre nos visitamos, embora não tenhamos "conversado".
      Obrigada, mais uma vez, pela carinhosa presença e pelos elogios, claro!
      Bjssssssssssssssssss, quérida!

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  4. Cléa, seus textos são lindos e bem escritos e para mim é um privilégio estar aqui compartilhando páginas e páginas desse livro que a cada dia leio um pouquinho (como um livro de cabeceira). Também perdi minha mãe que partiu tão rápido como um foguete e eu mal tive tempo de demonstrar a ela o quanto foi importante na minha vida. A pessoa que sou eu devo a ela. Eu me emocionei as ler seu depoimento-poesia. É lindo, é profundo, é sincero. Tenha certeza que a sua mãe, onde quer que esteja, compartilha dos seus momentos, felizes ou não tão felizes. Em seus momentos de abandono, de incerteza, de tristeza, ou mesmo de alegrias, olhe para o céu, numa noite bem escura e procure, lá longe aquela estrela que brilha e tenha certeza que lá estará ela a lhe guiar.
    Beijos

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    1. Olá, Helena,
      Amei ser seu livro de cabeceira: melhor elogio não poderia ter recebido!
      Curioso vc sugerir que eu olhasse para o céu em busca da estrela-mãe, pois era o que a minha Nini mais adorava fazer: olhar o céu! E, desde a sua partida, sempre que possível, dedico a ela os belos céus que percebo no dia-a-dia! Assim como as flores que ela tanto amava!
      Muito obrigada, Helena, pela companhia, pelos elogios, mas, principalmente, por sua sensibilidade!
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  5. Emocionante como tudo que já tive o previlégio de ler por aqui!!
    Passando para deixar um Abraço!

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    1. Oi, querida Eliana!
      Tão bom que você goste do que escrevo! Fico muito feliz com isto!
      Abraço procê tb!
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  6. Oi Cléa!
    Lindo e emocionante testemunho de um amor que será eterno. Sua Nini me pareceu um anjo de candura, daquelas pessoas que deixam sua marca pela simplicidade e humildade. E o exemplo nas pessoas que como você tiveram o privilégio de compartilhar a vida. Parabéns para D. Nini!
    Beijinhos!

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    1. Olá, Valéria!
      É, Nini foi (ainda acredito que seja) um anjo de candura, de fato! Exemplo a ser seguido sempre, por quem quer que a tenha conhecido.
      Parabéns, mesmo, para D. Nini!
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  7. Que lindo Cléa
    Me fez lembrar dona Maria, que também já se foi e que apesar dos defeitos (sim, ela tinha os seus, rsrs) foi a melhor mãe, a melhor amiga e conselheira. Ela teria exatos 63 anos.
    Ah, e claro né... virginiana é bem como vc explicou e um pouco mais, rsrs. Tinha que ser esse amor, rsrs.
    Beijos querida.

    Já coloquei as fotos da juba cortada. Agora sim, pareço uma moça de 40! rsrs.

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    1. Minha querida Maria/Andrea,
      D. Nini tb tinha os seus defeitinhos. Como boa virginiana, por exemplo, como você, era perfeccionista! E exigia isso de nós "pobres filhinhas mortais"! rrsssssssssss
      Puxa, D. Maria partiu cedo, né? Faz falta pra caramba, imagino, vc ainda é muito jovem! Qdo perdi minha Nini eu já estava com 46! Ah!...
      Vou lá ver a juba cortada, deixa comigo!
      Bjssssssssssssssssss, quérida!

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  8. Minha querida Cléa,

    Então foi ela, a dona Nini, a responsável pelas belas palavras que aqui sempre encontro!As doces palavras de um Texto/poema, como este de hoje, lírico e doce, forte e macio, delicado e intenso, são a herança que esta mulher forte te deixou. Como tua mãe, também amas as palavras e consegues nos emocionar, com tua escrita táo mágica...porque é de mágica e de poesia que é feita a vida e tu...ah, doce menina, tu sabes das duas.

    Bjssssss e o meu cumprimento à esta bela estrela que reluz no céu e no teu coração,

    Leninha

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    1. É, minha querida amiga, a culpa é da D. Nini!
      Mamãe adorava ler e escrever suas cartas (naquela época não tinha internet e nem tínhamos telefone!) aos parentes e aos amigos do interior, lá para as bandas de Macaé. E, desde pequena, eu ficava fascinada com aqueles papéis de carta fininhos, onde eu via palavras na frente e atrás do papel! Adorava folhear as revistas e os livros que ela lia e ainda nem sabia ler! Daí que, sim, foi ela quem me passou este amor às ditas cujas!
      Obrigada, cara amiga, por palavras tão belas à homenagem que fiz.
      Bjsssssssssss, quérida!

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  9. Olá Cléa,

    Que linda carta! Você escreve tão bem, com tamanha sensibilidade e talento que a vejo como uma escritora.
    Minha mãe está com 87 anos e está aqui do meu lado bordando uma toalha em ponto cruz. Reclama muito, mas tem uma cabecinha excelente, graças a Deus!
    A homenagem à sua mãe ficou realmente doce e linda.

    Então você andava curtindo um 0800, hein? (rsrsrsrsrsrs) Isso é bom demais!

    Beijo.

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    1. Oi, Vera!
      Obrigada por acariciar o meu ego! rsssssssssssss
      Que benção ter a mãe ao lado! E uma mamãe que borda e com a cabecinha excelente, melhor ainda! Muito que agradecer, Vera!
      Menina, aqui em casa, chamamos de 0800 a ajuda moral e/ou emocional que muitas vezes somos solicitados a dar, ou seja, aquele papo de pé de orelha, o ouvir e aconselhar os amigos, às vezes apenas ouvir, essas coisas que são obrigação de todo ser humano! Mas que, lamentavelmente, falta a muitas pessoas e muitas delas até pagam para serem ouvidas! Então, quando estou dando um apoio dessa natureza, o pessoal aqui diz que estou num 0800! rssssssss Brincadeira deles comigo, aí, incorporei a brincadeira!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  10. Uma verdadeira ode de amor intenso, doce admiração entremeada com as mais belas definições sobre alguém de alma iluminada e vida intensa, que espalhou amor em cada ato, em cada gesto.
    Agora, ela é mais uma estrela no céu que sorri ante esta linda homenagem da filha escritora.
    Bjos minha querida.
    Calu
    ****
    Obs:vou ficar vaidosa tendo minhas brincadeiras poéticas escritas na tua cozinha(rsrss).

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    1. Oi, Calu querida!
      Gentileza sua chamar-me de "filha escritora", exagero! Há tanto a percorrer! Mas já dá para brincar um pouquinho de faz de conta, penso eu.
      Agora, com relação ao que vc disse sobre mamãe, perfeito, ela foi essa pessoa toda! Obrigada, mais uma vez!
      Brincadeiras poéticas? Verdades e belezas poéticas! E estarão na cozinha porque é o lugar mais visto da minha casa!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  11. Minha amiga, você sempre me faz rir, mas hoje conseguiu me fazer chorar...que texto estupidamente lindo!Palavras que brotaram da sua alma, e vão direto ao coração de quem te lê...
    Ela, a Dodoca, virgiana lindamente homenageada deve ter se revirado de gozo lá do lado de lá...

    Por favor receba os meus aplausos!

    Renata

    P:S: em tempo, te digo que eu não tenho ideia, e nem consegui descobrir porque o tal pão se chama Petrópolis, mas creio que tenha se originado em alguma padaria da cidade será? se souber me diga, que eu também quero saber!

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    1. Oi, Amiga renata!
      Muito, muito, muito obrigada, pelos elogios à minha mãe e ao texto, pelos aplausos e pelo seu carinho!
      Prefiro fazer rir, mas nem sempre dá. Como diz o meu marido, a vida não é uma festa todos os dias (pra mim, deveria ser, ma enfim, né?).
      Ah, tb não sei a origem do nome do pão, suspeito, como vc, que deve ser por conta da cidade de mesmo nome. Fiz algumas tentativas para descobrir, maas ainda não deu.
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  12. Oi Cléa,

    Ainda bem que voltei aqui e pude ler sua resposta ao meu comentário, pois a ideia que eu estava fazendo do 0800 era outra (rsrsrsrs). A sua é bem mais nobre.

    Beijão.

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    1. Oi Vera,
      viu como as palavras são encantadoras? São tão fartas em si que não esclarecem as intenções diretamente! rsssssssssssss
      Vc me deixou curiosa sobre a sua idéia de 0800!!! rsssssssssss

      Bjssssssssssssss, quérida!

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  13. Que lindo, Cléa. A minha fêz agorinha 87 anos. Também virginiana, 30/08. Pelo decanato, algumas diferenças. A minha é mandona, autoritária, não sabe delegar (não sabia, agora se sente cansada e tem que apenas aceitar...). Mas são mulheres fortes, decididas, competentes em tudo que fazem, né? E ela lhe deixou esse dom, sim. Você é uma excelente escritora. Beijo!

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    1. Olá, Lucia, estava com saudades de vc por aqui!
      Que benção uma mamãe de 87 anos! A minha não era autoritária não, mandava, mas com um jeitinho tão esperto que nem sempre nos dávamos conta que fazíamos o que ela queria! Quanto a delegar, idêntico: tinha muita dificuldade! Já por volta dos 65 anos, apresentava uma ligeira evolução quanto a isto! rsssssssssssss
      Obrigada, Lucia, pelos elogios, mas escritora... eu quero, mas devo precisar de mais umas vidinhas por aí!
      Bjssssssssssssssss, quérida!
      P.S.: Dê um beijo na sua virginiana que deve estar muito ferida neste tempo. Deus as abençoa!

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  14. Que linda homenagem! Gosto do jeito como você expõe seus pensamentos pois as palavras são suas íntimas e lhe facilita a expressão. Também sou virginiana e acabei de tomar consciência que também tenho a virtude da disponibilidade em um grau que ainda não me tinha dado conta.

    Becitos e um final de semana delicioso!

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    1. Oi, querida, obrigada!
      Ah, então tb é virginiana, hem? Que benção pra mim!
      Pois é, a disponibilidade ao próximo é uma das virtudes mais belas penso eu, e, quem a tem, nem se dá conta, é fato: está na pele, está na essência, faz parte da alma! Por isto vc ainda não tinha se dado conta! rsssssssssssssssss
      Bjssssssssssssss, quérida virginiana!

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  15. Que bom que você tem lembranças bonitas e boas da sua mãe. Isso com certeza faz toda a diferença. Nossa, ela deve ter ido morar com o papai do céu nova né? Minha vízinha morreu com 86...

    Bjs querida.

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    1. Oi, Maristelinha!
      Tenho lembranças incríveis! Tb tem as chatinhas, que não existe mao que não seja chata vez por outra, certo?
      Sim, minha mãe, para mim, faleceu jovem, tinha 68 anos! Gozava de excelente saúde, começou com uma tosse seca em maio e, como o casamento da minha filha era no mês seguinte, deixamos para pesquisar logo após, visto que já sabíamos que não era uma gripe. Várias idas a vários médicos e em agosto foi diagnosticado um câncer no pulmão direito. Operou em setembro e ficamos muito felizes pq o resultado da cirurgia era o de que não havia mais nódulos, era um apenas e tinha sido retirado. No pós operatório ela continuava com a tosse e dizia-se que era da anestesia. No Raio X de novembro veio a constatação: o pulmão direito, o operado, estava bom, mas haviam vários micro nódulos no esquerdo, ou seja, ela já estava na fase de espalhamento do câncer, a tal da metástase!
      Em janeiro foi localizado já no esqueleto e em abril nós a enterrávamos. Não deu tempo nem de acostumar com a idéia (se bem que com essa idéia ninguém se acostuma, né não?)!
      mas a pressão arteial era de menina, glicose e colesterol ótimos, coração vigoroso! Vai entender!
      Penso assim: era a hora e, como era saudável, tinha que ser uma cipoada! Daí...
      Bjssssssssssssssss, quérida, Deus a abençoa!

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  16. Olá Cléa,

    O sentido do 0800 que conheço pode até lembrar o seu, mas não tem nada de nobre, mas apenas de proveitoso, como, por exemplo, ir a todo lugar que você não precisa pagar (jantares, eventos, shows, etc.). Creio que o termo foi criado em razão das ligações telefônicas 0800 (rsrsrsrs). Por isso eu disse que o seu 0800 é mais nobre, pois você empresta o seu ouvido ou dá um apoio emocional/moral sem esperar retorno. Ou seja, você não está tirando proveito de nenhuma situação, pelo contrário, está se doando.

    Beijokasssssssssssss.

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    1. Oi, Vera,
      O termo foi criado por conta do "ser de grátis" mesmo! rsssssssss
      Nesta situação específica, "sou de grátis" uma boa ouvinte! rsssssssssss
      Bjsssssssss, quérida!

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  17. Oi Cléa!
    Bom dia!

    Vim reler a tua crônica/ homenagem à tua mãe...e me deliciei novamente,com tuas palavras, tão bem colocadas e tão emocionantes...que soam como música aos meus ouvidos. E também para te dizer que postei mais Memórias no Sonhos e Encantos.Apareça por lá, tá?

    Bjssss e muito carinho,
    Leninha

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    1. Olá, Leninha!
      Boa Noite!
      Vou ter que correr ao Memórias! Claro que apareço por lá, é que tenho estado numa roda viva! Nem dá pra saborear direito!
      Bjsssssssssssssssssss, quérida!

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  18. Cléa querida, que maravilhosa, linda e emocionante mensagem para sua mãe.Meu pai tbém era virginiano (22/09) e como vc disse era isso mesmo, uma das melhores e mais lindas virtudes dele, era ajudar a todos como podia, tinha um coração de ouro, e sei que sua mãe tbém assim era. Linda homenagem, para uma pessoa tão importante que foi e sempre será em sua vida. Beijinhos

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    1. Minha querida Josy!
      Estou em falta com vc, perdoe-me!
      Você sempre gentil e delicada nos seus elogios, fico boba que só, amiga!
      Sorte a nossa ter convivido e conviver (minha neta tb é!) com virginianos: são um exemplo a seguir!
      Bjsssssssssss, quérida!

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  19. OI CLÉA!
    GRATA POR TUA IDA NO "SÓ PRA DIZER".
    MÃE É E SEMPRE SERÁ FONTE DAS MELHORES LEMBRANÇAS.
    ABRÇS
    AMIGA.


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    1. Oi, Zi, meu bem!
      Eu é lhe agradeço a presença frequente e carinhosa!
      Como não ir ao "SÓ PRA DIZER"? Com toda aquela lindeza? Só se eu tivesse louquinha! rsssssssssssssssssssssss
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  20. Oi, Morgan!
    Obrigada por ter vindo e pelos parabéns!
    Com certeza vou futucar o seu blog, nem duvide! Sou curiosa!
    Abraço!

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  21. Minha flor,

    Eu agradeço e muito por sua visita carinhosa!
    Que homenagem... me emocionei!
    Meu anjo, venha sempre que puder ao meu bloguinho, serás sempre muito benvida!

    Mil beijinhos minha querida e delicada amiga!

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    1. Oi, Khatia querida,

      Fiquei bem feliz de vê-la por aqui e também porque gostou da homenagem: obrigada!
      Sempre vou ao seu blog, adoro ver as suas criações e as suas sugestões e idéias para as crocheteiras!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  22. Oi Cléa, é a Vi,quando o assunto é mãe prefiro me calar, as feridas ainda não estão cicatrizadas e sempre lagrimas vem nos meus olhos.
    Mas mãe é sempre um ser fora de serie, são capazes de fazer o que ninguém faz, e deixar marcas eternas no coração,amei seu texto.
    Fiquei muito feliz por teu carinho no meu aniversario,obrigada.
    Beijos,Vi

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    1. Olá, Vi, meu docinho!
      Sei que mãe é um assunto muuuuuito delicado! Desde os tempos em que dava aula, me preocupava com isso: se nós que já somos adultos, sofremos, imagina criança e adolescente!
      Mas estava feito uma bolha prestes a estourar (lembra que há pouco tempo expliquei o nome do blog?)! Tem coisas que parecem criar vida própria!
      Quanto ao meu carinho, ih, nem duvide, tenho carinho demais por vc, mesmo sem ser aniversário! rsssssssssssssss
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  23. Noooossa!!! Sem palavras aqui! Mas, pra que tantas palavras? É linda a homenagem que vc presta à sua mãe e (em)presta a todos nós. Façamos nossas essas palavras (aqueles, que como eu, ainda têm colo de mãe, e aqueles que os têm na lembrança). Eu não conseguiria descrever minha mãe com tanta alma quanto você. Acho. Mas sei sentir. E o meu sentir vou dizer pelos atos enquanto ainda posso.

    Obrigada querida amiga! Ganhei um presente hoje que me servirá para todos meus aniversários.

    Um beijo, meu carinho.
    sg

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    1. Sueli querida!
      Hoje é o seu aniversário? Que maravilha!
      Meus parabéns minha artista! Que essa sua alma permaneça sempre colorida como descreve em seu perfil! E que todas as cores lhe envolvam com suas propriedades mágicas e maravilhosas!
      Eu é que agradeço suas palavras tão gentis e elogiosas!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  24. Querida Cléa,

    Que belo texto, que belas lembranças eternizadas de uma mãe tão amada!!!
    Cada vez que leio sobre Nini, sinto que a conheço e a admiro um pouquinho mais... Mulher elegante e refinada, que deixou como herança para a filha, acima de qualquer outro bem, essa intimidade com as palavras! Que tesouro ela guardou para ti, minha amiga! E que orgulho você, escritora, dá a ela com cada texto compartilhado! Parabéns, é sempre um prazer te ler!

    Beijo, querida.

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    1. Minha querida Suzy!
      Vi, há pouco tempo, este seu comentário: perdoe-me a demora em respondê-lo!
      Como sempre você me comove (e envaidece, hem?) com essa suas palavras bonitas! E receber elogios à minha mãe, então, puxa! É o máximo!
      Muito obrigada, Suzy, obrigada mesmo! Muito delicado de sua parte!
      Bjssssssssssss, quérida!
      P.S.: Mas não sou escritora não, não ainda: tenho que treinar muito! rsssssssssssss

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Muito obrigada por participar do meu blog com o seu comentário.
Bjssssssssssssssssssssssss