sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PORQUE PRECISAMOS DO SONHO PARA VIVER


     
       Pegou a pá no quartinho dos fundos, um saco plástico amarrotado que alguém havia trazido do supermercado (possivelmente com verduras: havia um pedaço verde em suas entranhas, amolecido e enrugado) e caminhou vagaroso até a calçada em frente ao portão. Tinha que ensacar o restinho da areia que o pedreiro deixara ali fora testemunhando o reparo feito por dentro da casa. Melhor momento que este não havia: daqui a quatro, cinco horas, estaria enterrando a esposa. Mas não com areia como esta, seria com terra, a boa e generosa terra que ela tanto amara.  “Justo, muito justo, minha querida, que te coloquem sob a terra e que te vistam com ela: és terra, sempre foste terra, da terra vieste e à terra retornas, talvez tu brotes como aquelas tuas plantas ali...”, descansou a pá no muro áspero e acinzentado e espichou a vista para dentro do terreno, pousou-a no jardim próximo. “Selvagem, minha querida, construíste um jardim selvagem como teu espírito: repleto de beleza não tocada e forte como a mais alta muralha”.
       Emocionou-se e fugiu para o abrigo da pá, do saco e da areia. “Daqui a pouco, ao entrar naquela capela, terei que ser forte: não poderei trazer-te para casa... nunca mais! Terei que te deixar a sós como nunca o fiz nesses últimos quarenta e nove anos. Não poderei dividir esta separação, sequer poderei contar-te à noite, ao deitar em nossa cama, que me sinto um menino e não o homem que sei que sou e que muitos já vêem como ancião. Onde estarás nesta hora? A quem contarei de mim? A quem daqui pra frente contarei o que sinto, o que me preocupa, o que me amedronta?”. A pá era boa conselheira, parecia dizer-lhe, com sua voz arranhenta sobre o chão cimentado, que nada parava e que, então, não deveria ficar pensando em mais nada, apenas executar o que tinha a ser feito. E assim concluiu a tarefa.
       Entrou na casa. Banhou-se preparando-se para aquele último passeio com sua companheira de toda a vida: eram primos. A infância e parte da adolescência passadas juntos. Tanta brincadeira partilhada! Tanta arteirice, mas tanto trabalho naquela roça de poucos recursos! Vida dura. Até que ele partira com seus quinze, dezesseis anos para a cidade grande e ficaram sem ver-se por um tempo. Voltava vez por outra para visitar os tios e as primas. Numa dessas voltas, já homem feito, com vinte e cinco anos, descobriu-a tão moça, tão faceira, tão alegre, tão... bonita!  Iniciaram namoro que foi rápido. Corajosa, ela largou a roça, a mãe viúva e se mandou para a periferia do Rio de Janeiro. Foram morar num quarto atrás da modesta barbearia de uma só cadeira onde ele batalhava o pão de cada dia. Logo ela estava grávida e, naquele quarto modesto onde brotava amor e trabalho, nasceu a primogênita cercada de carinho e cuidados.  Como não era um estábulo, mas pequeno quarto, e como não havia manjedoura e também não tinham como providenciar um berço, puseram seu pequeno anjo bem agasalhado numa  bacia de alumínio que ela, a sua Nini, tão caprichosa, afofara com cobertores e cobrira com lençóis de algodão embainhados e bordados à mão."Mulher danada que você era, hem, Nini? Num tinha tempo ruim! Lembra quando desvirava os colarinhos puídos de minhas camisas? Ficavam novinhos! Ninguém sabia que o rasgadinho estava por baixo, bem escondido! Suas mãos eram mágicas!".
       Entrou no carro com a filha mais velha e o neto, que iria dirigir o seu carro. Não, aquele não era um bom dia para ele dirigir, não com aquele engasgo na goela e aquela dor pressionando o peito que ainda nem era saudade. Era o quê? Um susto? Uma surpresa? Uma grande peça  que o destino lhe pregava: em sete meses adoecia e levava sua parceira! A mãe de suas filhas, a avó de seus netos, a mulher que o recebia diariamente com sabor, cheiro e certeza de lar. Não via o caminho que percorriam. Seus olhos haviam-se virado para dentro dele e saltavam de lembranças em lembranças: as rusgas do dia a dia, as risadas soltas regadas a lágrimas, as confidências preocupadas sobre as filhas ou os netos, a dança e a cantoria na cozinha, os programas de rádio pelas manhãs e as novelas pelas noites, os almoços cuidadosamente elaborados por conta de sua hipertensão e diabetes  (que fizeram todos na casa comerem de forma mais saudável!), as idas semanais ao supermercado... era coisa demais pra ser lembrada!
       Desceu do carro e, empertigado e corajoso como sempre fora, caminhou uns dez metros. Sem pressa, mas não tão vagarosamente que levantasse suspeitas sobre a sua vontade de sentar ali mesmo, no meio-fio da praça em frente ao cemitério, e se deixar ficar para sempre, sem a sua coragem costumeira. Caminhou, chegou à entrada da capela e parou. Não, não deixou que notassem que se fortalecia: puxou o ar com discrição e seguiu adiante. Parou aos pés do caixão e olhou. Primeiro as flores, depois foi correndo os olhos pra mais adiante e vislumbrou o rosto querido. Deu a volta pelo lado direito do corpo. Tornou a parar bem ao lado de onde a cabeça serena pendia levemente. Mantivera até aquele momento os braços para trás, mãos entrelaçadas, peito livre, sem proteção. Sorriu levemente passeando os olhos pelo seu rosto. Suspendeu um dos braços, o esquerdo, e com a mão segurou-lhe com delicadeza o nariz. A velha brincadeira de segurar-lhe o nariz para que ela batesse em sua mão, irritada. Não haveria o tapa nem a reclamação. Não haveria... mais nada. Ainda ficou alguns minutos a olhá-la numa conversa muda, só deles.
       Possivelmente foi aí, nessa conversa silenciosa, que ele deve ter-lhe dito sobre ter que arrumar outros sonhos para continuar a viver.
  
       Cléa Siqueira
      
                       

36 comentários:


  1. Olá Cléa,

    Emocionante!
    Um conto tão bem elaborado e escrito que me senti lendo um romance.
    Posso imaginar a dor que ele sentia por perder a companheira de uma vida.
    Não há como viver sem um sonho a embalar os nossos dias, por mais que o coração sangre.

    Um belo final de semana.

    Beijo.

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    1. Olá Vera!
      Muito obrigada!
      Estar vivo, para mim, é manter a capacidade de elaborar sonhos e projetos. Quem não o consegue, apenas finge que vive, penso eu. E, como vc bem o disse, por mais que o coração sangre!
      Belo final de semana procê tb!
      Bjssssssssssssssssss, quérida!

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  2. Oi Cléa :)
    Despedidas são sempre tristonhas,e dizer adeus pela última vez é uma dor sem quantia.
    Só ele pra saber o filme que passou em sua cabeça.
    Uma história triste,mas como cada pessoa precisa de sonhos para viver,ele certamente construiu alguns.
    Bjs!

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    1. Oi, minha Clauzinha!
      Quando vejo alguém partir, penso muito mais em quem fica. Em quem tem que reaprender a vida com aquela ausência, aquela falta, aquele rombo na sua realidade.
      Aí é que entra a importância da capacidade de se criar sonhos! Precisamos deles como do ar que respiramos.
      Qualquer homem sem sonhos está morto, penso eu, né?
      Bjssssssssssssssssssssssss, quérida!

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  3. Emocionante...maravilhoso!
    Cléa arrasou com esse conto amei ler!
    Abraço

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    1. Ô, Eliana,
      Assim eu encabulo, menina! Obrigada, muito obrigada!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  4. Minha querida Clea,

    Será que um dia, novos sonhos povoarão a mente deste homem?A dor da separação final é difícil de se descrever e você o fez com maestria...parecia uma história real...ou era?
    Bem construida,bem elaborada, sua história emocionou-me e me fez ver um filme, colorido e com partes em preto e branco.Muito lindo e muito triste, amiga.

    Bjssssss e obrigada pelas palavras tão carinhosas lá no Tudo a Ver,
    Leninha

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    1. Minha querida Leninha,
      Se a história é real? É e não sei se toda ela é. Não sei... foi o que vi do meu pai no dia da morte e enterro da minha mãe. Ele não me disse nada do que escrevi aí. Apenas observei-o: seus gestos, seu caminhar, sua postura lá na capela...
      Então, sabedora da hitória e do relacionamento dos dois e de suas personalidades, montei o conto. Mas, sinto que tudo que pus como falas e pensamentos dele aconteceram.
      E o bravo Basílio criou sim novos sonhos em sua mente, até concretizou alguns imediatos. Ele amava a vida com uma força, uma gana, diria até uma certa raiva, e não se deixaria derrotar por ela!
      Obrigada tb por ter gostado da minha história triste.
      Bjsssssssssssssssss, quérida!

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  5. Eu ia te perguntar se era a história do seus pais, mas ví seu comentário acima e já confirmei minha suspeita. Amiga não sei como você consegue escrever tão lindo assim, de uma situação tão difícil. Isso é um dom, uma capacidade sua. Linda, lindíssima por sinal. Me emocionei, ainda estou com um nó na garganta. Fico imaginando a cena e a situação e vou te falar: não gostaria de passar por isso na vida, mas "isso" é a vida. A vida que não estou preparada para viver. Triste, mas é verdade.
    Bjs querida, bom fim de semana

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    1. Maristelinha do meu coração,
      ninguém, minha querida, está preparado para passar por isso, ninguém. Mas cada um desenvolve uma espécie de truque para "viver" a dor. E ela acontece e vc, às vezes, nem entende como sobreviveu a tudo aquilo. Deve ser aquela hora em que costumamos dizer que Deus, o que escolhemos para crer, nos carrega no colo!
      Obrigada, minha amiga pelas palavras de elogio. Penso que, quando escrevo, entrego meus olhos, meu coração, meus sentidos. Mais ou menos como uma incorporação (se é que isso é possível e existe). E sinto tanto o que escrevo que sofro muito, a pressão até sobe, sabia? Cavacos das escolhas que fazemos! Mas, ao mesmo tempo, lavo a alma e fico em paz.
      Bjsssssssss, quérida, bom fim de semana procê tb!

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  6. Cléa querida assim que vi o nome carinhoso, Nini, tive a certeza que estava falando de sua mãe, que lindo minha amiga, emocionante e contado por vc mais ainda. Lembrei também quando minha mãe partiu e vi meu pai tão sozinho, ao meu lado, mas tão sozinho naquele momento. Ficou comigo desde então, até sua partida, mas nunca mais foi o mesmo sem o amor da sua vida. Emocionante demais, nossos pais, nos ensinaram muito e sempre, com o passar dos anos e lembranças ainda assim, continuaremos a aprender sempre. Amei seu texto. Beijinhos querida amiga. Excelente domingo

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    1. Oi, minha querida amiga Josy,
      são situações que não queremos viver, que dói pra chuchu, mas não temos como evitá-las.
      Mamãe faleceu há onze anos e foi tudo muito rápido: ela descobriu um câncer pulmonar em setembro (operou-o, inclusive) e em abril do ano seguinte, sete meses depois, a estávamos enterrando. Para todos nós foi muito duro. Como falei no post anterior sobre a Dodoca, ela era aquilo mesmo: marcante e inesquecível!
      Nunca perguntei ao meu pai o quanto lhe doía aquela partida. Não precisava. Vira e via, diariamente, morávamos juntos. Eu era testemunha ocular. E penso que, para sobreviver à minha dor de filha em tê-la perdido, ancorei-me na investigação e vigilância da dor dele, meu pai. Tornei-me espectadora do seu sofrimento e da sua maneira de conviver com ele.
      Obrigada, mais uma vez pelas belas palavras sobre meus escritos.
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  7. Fiquei tão emocionada que esqueci de dizer que tem um mimo e um desafio pra vc lá no meu blog, sinta-se a vontade para aceitar ou não, pois sei que nosso vida é muito corrida. Bjocas

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    1. Oi, minha querida!
      Já fui até lá, já vi, adorei e agradeço!
      Vou ver como ficam as coisas, ok?
      Bjsssssssssssssssssss, quérida!

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  8. Olá, Cléa, penso que as despedidas de tantos anos, de muito amor são assim, sofridas, uma dor tão intensa que parece que o tempo não dará jeito. Mas como sabemos que a vida é assim, que enquanto uns vão outros veem, resta sonhos pra embalar tanto sofrimento. Muitas vezes me pego olhando pra certos lugares, olhando pra aqueles que amo e penso que tudo poderia ser infinito! E só o que dá é uma dó tão grande, uma incompreensão e uma visão de despedida de deixar tudo e todos. E mudo logo meus pensamentos... Esse destino não há nada por fazer. Bela narrativa!

    Beijos
    Tais

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    1. Oi, Taís!
      Também sou a rainha de mudar logo os pensamentos quando eles descambam pra esses lados!
      Virgem Santa! Arrepia! Embora saibamos que eles vão acontecer, não há motivo para imaginá-los, né não? Aí, não precisamos necessariamente de novos sonhos: curtimos os que estão se realizando embaixo dos nossos olhos! Vivemos o presente em plenitude! O depois... é depois!
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  9. Oi Cléa!
    Liiiiiindo menina! Que emocionante! Me senti ao lado dele vivenciando cada detalhe. É, a dor da perda de quem se ama é muito atroz, mas temos que continuar e ter sonhos se faz necessário.
    Beijinhos e uma semana iluminada!

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    1. Olá Valéria!
      Obrigada! Estava com sudades de vc!
      Perder amores é doído demais, com certeza, então inventamos coisas para continuar. Os sonhos passam a ser medicamento, né não?
      Bjsssssssss, quérida e tb procê uma semana iluminada!

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  10. Nossa!!! Que real! Oh, dózinho dele que fica só e curtindo só a saudades, como eu fiquei! Lindo conto, parabéns!!! Grande abraço e obrigada sempre pela presença!

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    1. Oi, Maria Luiza!
      A morte foi real, o que observei foi real, mas o resto, o entorno da história, é dedutivo. Fruto de vigilância.
      Vc passou por essa experiência? Não sabia, deve ter sido duro ler o meu texto, o que faz com que o meu agradecimento às suas palavras elogiosas seja mais profundo!
      Muito obrigada, bjsssssssssssss, quérida!

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  11. Olá amiga !
    Venho mais uma vez ler e aprender um pouco mais aqui e agradeço sua visita ao meu site, sempre constante e bem querida
    Uma segunda-feira calma ...

    Abraços,
    RioSul

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    1. Bom Thiago,
      Vc é muito gentil!
      Se visito o seu site com frequência é porque é um site de qualidade, com coisas que me agradam, me interessam e me ensinam tb! Além daquela parte romântica que tanto admiro em vc! rsssssssssss
      Se vir até o meu acrescenta-lhe algo, dá-lhe algum proveito à vida, isto me deixa felicíssima! Venha sempre!
      Obrigada e bjssssssssssssss, quérido!

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  12. Querida Cléa,

    O nome Nini me pareceu familiar... Então, lendo os comentários que antecedem o meu, confirmei se tratar da história real de seus pais, conforme vista por seus olhos de escritora.

    Sobre a história: por coincidência, ontem ouvi um casal idoso relatando coisas semelhantes sobre como se conheceram e o lar que formaram, embora nada tivessem para dizer que fosse eu a não ser um ao outro. Impressionante o que construíram juntos e, principalmente, a família linda, maravilhosa, valorosa que formaram! Acredito que foi assim com seus pais: construíram seu mundo, sua vida juntos, e isso é encantador, exemplar!

    Sobre sua narrativa: como é bom te ler! Repito isso sempre que venho aqui, pois mergulho na leitura, vejo as cenas que você descreve como se estivessem diante de meus olhos agora! Vi um homem discreto segurando sua dor, a indescritível dor de perder a pessoa amada. Mas, forte como era, aguentou firme, suportou a despedida dolorosa. Encontrou, provavelmente no passado lindo que teve ao lado dela, as forças para receber o que o futuro traria. Um grande homem, ao lado do qual sempre esteve uma grande mulher! Li isso em cada linha de seu conto, e me emocionei.

    É sempre um prazer estar aqui, você escreve lindamente! Que dom!
    Beijos, com carinho.

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    1. Suzy, minha querida!
      Vc me deixa boba que só quando me elogia! Aliás, sinto-me validada!
      Bem, principalmente em uma época em que o bem individual suplanta o bem do coletivo, histórias como a dos meus pais são símbolo!
      Símbolo de dedicação, de altruísmo, de união, de fraternidade! Não que eles não tivessem seus desentendimentos cotidianos, não que eles não tiveram suas crises individuais do tipo "ah, e se eu não tivesse me casado?", não, nada disso. Já crescidinha, madurando, observei-os bem - tive a benção de conviver com eles desde que nasci até que partissem - e, para observadores da alma humana como eu, "senti" que essas sensações lhes passaram algumas vezes nos corações. Mas, acima de seus egos, estavam os nossos e o do parceiro, estava a família.
      Abençoados sejam por terem sempre optado pelo "nós" antes do "eu"! Se cada parceiro, se cada pai, se cada mãe, avaliasse a vida familiar como os meus pais fizeram, tenho certeza, querida Suzy, haveriam muito mais pessoas com belas recordações na alma com eu as tenho!
      Obrigada, mais uma vez, por palavras tão gentis que me entusiasmam e incentivam.
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  13. Clea, eu chorei !!
    Porque sempre choro quando leio essas histórias... e essa doeu aqui nesse meu coração.

    Apesar de triste, eu sempre adoro seus textos... é viciante !!!

    Bjus 1000 querida

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    1. Ai, minha Pepita do coração!
      Não queria fazê-la chorar, de jeito nenhum, mas eu necessitava escrever essa história. Triste sim, melancólica até, mas bela, uma história de amor que nos faz entender que uma boa ferramenta para superar a dor é o sonho!
      Bjssssssssssssss, minha quérida! Deus a abençoa!

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  14. OI CLÉA!
    ÉS UMA ARTISTA DAS LETRAS MESMO.
    EU QUE VENHO AQUI SEMPRE PARA RIR, JURO, HOJE CHOREI Á MERCÊ DE TEU TALENTO.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

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    1. Oi, minha querida Zi!
      É que eu queria fazer Jornalismo, sabia? Acabei fazendo Licenciatura em Desenho e Artes Plásticas, mas as palavras... me perseguem noite e dia!
      Obrigada, amiga por sua sensibilidade que se toca com meu texto!
      Bjssssssssssssss, quérida!

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  15. Minha amiga,
    presa nos sentimentos derramados nesta narrativa pungente, revi e sofri a dor da perda dum ente amado.O vazio, a perplexidade,diante do inevitável é tamanha que parece vivermos dentro dum filme.Vc descreveu tudo isto com enorme sensibilidade e clareza. Parabéns por tua verve descritiva e amorosa.
    Bjos mil,
    Calu

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    1. Minha querida amiga Calu!
      Não sei mais o que digo para lhe agradecer suas palavras de elogio!
      Fico feliz, emocionada, estimulada e incentivada a continuar.
      É como já falei acima para outra amiga seguidora: é como se eu me deixasse usar como um instrumento, daí sai o que sai!
      Muito obrigada, Calu, obrigada mesmo!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  16. Oi Cléa, é a Vi,interessante como a morte nos faz iguais, iguais na dor, iguais na saudade, iguais no destino, nela toda vaidade acaba..
    Lendo seu texto tive lembranças da minha dor, que quis explodir dentro do meu peito..portanto paro por aqui.
    Bom feriado, beijos,Vi

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    1. Oi, Vi, meu docinho!
      Somos iguais, claro que somos! Não somente no enfrentamento da morte de nossos amores, mas em tudo na vida. O que temos de diferente é só o jeito, a personalidade, penso eu.
      Vou dizer-lhe o que disse à Pepita querida: apesar dessa lembrança fazer doer, também é bela quando nos faz buscar caminhos (sonhos) para prosseguir a nossa jornada. Sendo assim, vivamos!
      Bom feriado procê tb!
      Bjsssssssssssssss, quérida!

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  17. Oi Clea!!!
    SIMPLESMENTE EMOCIONANTE!!!
    Que sirva de lição pra todos nós, né?
    Imagine a situação desse Senhor, que se despedindo alí do seu grande amor, ainda teve forças pra querer sonhar novamente. Puxa Vida!!!
    Me fez lembrar a letra de uma linda canção do padre Fabio de Mello:
    ♪QUANDO O MEU SONHO VI DESMORONAR, ME TROUXESTE OUTROS PRA RECOMEÇAR♫
    Obrigada por me encantar com suas postagens... Bjo no seu coração querida!

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    1. Olá, Pri!
      Desculpe-me a demora em responder: tantas coisas aconteendo nesta minha vida! rsssssssssssss
      Não conhecia essa canção do Padre Fábio e, realmente, encaixa-se perfeitamente à minha história!
      Obrigada pelas palavras meigas e elogiosas!
      Bjssssssssssssssss, quérida!

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  18. Que lindeza de história! Pensei logo que poderia ser a história dos seus pais.
    Lindo! Não deve parar de escrever, Clea.
    Beijo.

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  19. Olá, querida Clea
    Vc escreve muitíssimo bem!
    Além do conto emocionante, pude rever algumas blogueiras amigas que não blogam mais... que grande pena também!
    Sobre a história, estou sempre procurando sonhos pra sobreviver, com qualidade de vida, há tempos...
    Bjm fraterno

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Muito obrigada por participar do meu blog com o seu comentário.
Bjssssssssssssssssssssssss